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01/08/2002
-
07h30
MARCELO MORA
da Folha Online
Apenas o atacante Somália tinha algum motivo para festejar após a derrota de virada do São Caetano para a Olimpia e a perda de mais um título importante, o da Libertadores.
Eleito o melhor jogador das duas partidas decisivas, ele recebeu a Bola de Ouro, um troféu com o qual saiu abraçado dos vestiários, mas com cara de poucos amigos.
O prêmio foi uma surpresa para Somália que, no entanto, não serviu para diminuir sua decepção pelo fracasso na decisão do torneio sul-americano. "Não espera o prêmio. Esperava, sim, o título", resumiu.
O atacante fez questão de agradecer aos elogios do técnico Luiz Felipe Scolari, pentacampeão mundial com a seleção brasileira, que acabaram de certa forma o favorecendo para ser escolhido como o melhor dos dois jogos, por ter feito a jogada mais criativa - o toque de primeira para a conclusão de Aílton no gol do São Caetano no jogo de ontem.
Seus companheiros, em contrapartida, eram só lamentos. Pretextos para a derrota, houve vários. Mas o sentimento de todos era um só: dor. "Doeu muito perder mais este título. Não sabemos quando vamos ter uma chance dessas novamente", lamentou o meia Adãozinho, um dos líderes da equipe.
"É lamentável fazer um trabalho tão sério e perder a terceira final. É até difícil reagir", reforçou o zagueiro Dininho.
O técnico Jair Picerni, no entanto, que até já ganhou o apelido de "Vicerni", pelos seguidos vice-campeonatos à frente do São Caetano, foi quem mais exprimiu a sensação dominante no elenco.
"Doeu porque tínhamos amplas condições e podíamos inclusive ganhar nos pênaltis. Magoa muito. Hoje tenho que ouvir as críticas. Não dá para mudar isso de ser vice", lamentou.
Saiba tudo sobre a Taça Libertadores:
Nem Bola de Ouro serve de consolo para o atacante Somália
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da Folha Online
Apenas o atacante Somália tinha algum motivo para festejar após a derrota de virada do São Caetano para a Olimpia e a perda de mais um título importante, o da Libertadores.
Eleito o melhor jogador das duas partidas decisivas, ele recebeu a Bola de Ouro, um troféu com o qual saiu abraçado dos vestiários, mas com cara de poucos amigos.
O prêmio foi uma surpresa para Somália que, no entanto, não serviu para diminuir sua decepção pelo fracasso na decisão do torneio sul-americano. "Não espera o prêmio. Esperava, sim, o título", resumiu.
O atacante fez questão de agradecer aos elogios do técnico Luiz Felipe Scolari, pentacampeão mundial com a seleção brasileira, que acabaram de certa forma o favorecendo para ser escolhido como o melhor dos dois jogos, por ter feito a jogada mais criativa - o toque de primeira para a conclusão de Aílton no gol do São Caetano no jogo de ontem.
Seus companheiros, em contrapartida, eram só lamentos. Pretextos para a derrota, houve vários. Mas o sentimento de todos era um só: dor. "Doeu muito perder mais este título. Não sabemos quando vamos ter uma chance dessas novamente", lamentou o meia Adãozinho, um dos líderes da equipe.
"É lamentável fazer um trabalho tão sério e perder a terceira final. É até difícil reagir", reforçou o zagueiro Dininho.
O técnico Jair Picerni, no entanto, que até já ganhou o apelido de "Vicerni", pelos seguidos vice-campeonatos à frente do São Caetano, foi quem mais exprimiu a sensação dominante no elenco.
"Doeu porque tínhamos amplas condições e podíamos inclusive ganhar nos pênaltis. Magoa muito. Hoje tenho que ouvir as críticas. Não dá para mudar isso de ser vice", lamentou.
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