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09/08/2002
-
23h02
da Folha de S.Paulo
A volta por cima de um tenista top é algo totalmente viável.
Quem garante é o capitão da equipe brasileira na Copa Davis, Ricardo Acioly, citando como exemplo o austríaco Thomas Muster, já aposentado.
Em março de 1989, após vencer a semifinal em um torneio americano, o austríaco sofreu um acidente de carro que acabou afetando os ligamentos de seu joelho esquerdo.
Muster foi operado e ficou quase seis meses afastado das quadras. Em 1990, o austríaco terminou o ano na sétima colocação e ganhou o prêmio de "A Volta do Ano" da ATP. Em fevereiro de 1996, chegou ao topo do ranking mundial.
Segundo Acioly, os tenistas top sabem o que é necessário fazer para ter destaque. "O Muster chegava a treinar com a perna engessada com uma cadeira especial."
O técnico, que trabalhou com Ríos e Cañas, disse que o caso do chileno é mais complicado por causa de novas lesões.
O técnico afirmou que Guga está certo em dizer que deve estar realmente pronto somente em 2003. "Não dá para fazer milagres. Ele deve usar o resto do ano para ganhar ritmo."
O preparador físico do Brasil na Davis, Eduardo Faria, disse concordar com Acioly. "A cirurgia é algo extremamente agressivo, que provoca um desarranjo no corpo de um atleta. Primeiro, é preciso fazer um trabalho de reequilíbrio."
Thomas Muster é exemplo volta por cima no tênis
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A volta por cima de um tenista top é algo totalmente viável.
Quem garante é o capitão da equipe brasileira na Copa Davis, Ricardo Acioly, citando como exemplo o austríaco Thomas Muster, já aposentado.
Em março de 1989, após vencer a semifinal em um torneio americano, o austríaco sofreu um acidente de carro que acabou afetando os ligamentos de seu joelho esquerdo.
Muster foi operado e ficou quase seis meses afastado das quadras. Em 1990, o austríaco terminou o ano na sétima colocação e ganhou o prêmio de "A Volta do Ano" da ATP. Em fevereiro de 1996, chegou ao topo do ranking mundial.
Segundo Acioly, os tenistas top sabem o que é necessário fazer para ter destaque. "O Muster chegava a treinar com a perna engessada com uma cadeira especial."
O técnico, que trabalhou com Ríos e Cañas, disse que o caso do chileno é mais complicado por causa de novas lesões.
O técnico afirmou que Guga está certo em dizer que deve estar realmente pronto somente em 2003. "Não dá para fazer milagres. Ele deve usar o resto do ano para ganhar ritmo."
O preparador físico do Brasil na Davis, Eduardo Faria, disse concordar com Acioly. "A cirurgia é algo extremamente agressivo, que provoca um desarranjo no corpo de um atleta. Primeiro, é preciso fazer um trabalho de reequilíbrio."
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