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02/09/2000
-
15h07
da Folha de S. Paulo
Ainda cheia de indefinições para o ano que vem, a Indy realiza amanhã sua 15ª etapa da temporada, às 17h (de Brasília), em Vancouver, no Canadá.
Dois brasileiros, Roberto Moreno e Gil de Ferran _já garantidos em suas equipes no ano que vem_ tentam assumir a liderança atualmente em poder do norte-americano Michael Andretti, com 125 pontos. Moreno, da Patrick, está com 112 pontos. Gil, da Penske, vem logo atrás, com 106.
Fazendo uma boa temporada, Gil e seu companheiro de equipe, Hélio Castro Neves, têm mais dois anos de contrato com a Penske. A equipe mais tradicional da Indy não vencia uma prova há três anos. Mas, este ano, tanto Gil quanto Castro Neves acabaram com o tabu, conquistando duas vitórias cada um.
Moreno conseguiu finalmente um carro competitivo. Ele já liderou a classificação geral de 2000 e conta com a estabilidade de um contrato de mais dois anos.
Christian Fittipaldi e Maurício Gugelmin não devem mudar de equipe. O piloto da Newman-Haas, 14º colocado este ano, teria recebido ofertas de duas escuderias, mas está perto de renovar seu contrato até o final do mês. Já Gugelmin renovou por mais um ano com a PacWest.
Uma das surpresas deste ano, Cristiano da Matta renovou com a PPI. O piloto conseguiu sua primeira vitória na categoria este ano, em Chicago, há dois meses.
Tony Kanaan, que não vem fazendo uma boa temporada _é o 20º da classificação geral, com 16 pontos_, continua na Mo Nunn. Ele deve ter Jimmy Vasser como companheiro de equipe. Vasser está deixando a Ganassi.
Mas nem todos os brasileiros têm a certeza de continuar na Indy. Tarso Marques e Gualter Salles, que chegaram a correr pela Dale Coyne este ano, só ficam se conseguirem bons patrocínios. Mesma situação vive Luiz Garcia Jr., da Arciero, com a vantagem de contar com o apoio da Holywood.
Se uns podem sair, outros estão chegando. Bruno Junqueira e Max Wilson devem engrossar o exército brasileiro que pode chegar a 12 pilotos na categoria.
Wilson assinou com a Sigma, equipe que irá debutar na Indy. Junqueira, campeão da F-3000, tem boas chances de migrar para a Indy. O piloto pode ser cedido pela Williams para a Ganassi. Seria uma forma de compensar a saída de Juan Pablo Montoya, que irá para a escuderia disputar a F-1.
Leia mais sobre a Copa João Havelange
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Líder, Brasil pode ter mais pilotos na Indy
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Ainda cheia de indefinições para o ano que vem, a Indy realiza amanhã sua 15ª etapa da temporada, às 17h (de Brasília), em Vancouver, no Canadá.
Dois brasileiros, Roberto Moreno e Gil de Ferran _já garantidos em suas equipes no ano que vem_ tentam assumir a liderança atualmente em poder do norte-americano Michael Andretti, com 125 pontos. Moreno, da Patrick, está com 112 pontos. Gil, da Penske, vem logo atrás, com 106.
Fazendo uma boa temporada, Gil e seu companheiro de equipe, Hélio Castro Neves, têm mais dois anos de contrato com a Penske. A equipe mais tradicional da Indy não vencia uma prova há três anos. Mas, este ano, tanto Gil quanto Castro Neves acabaram com o tabu, conquistando duas vitórias cada um.
Moreno conseguiu finalmente um carro competitivo. Ele já liderou a classificação geral de 2000 e conta com a estabilidade de um contrato de mais dois anos.
Christian Fittipaldi e Maurício Gugelmin não devem mudar de equipe. O piloto da Newman-Haas, 14º colocado este ano, teria recebido ofertas de duas escuderias, mas está perto de renovar seu contrato até o final do mês. Já Gugelmin renovou por mais um ano com a PacWest.
Uma das surpresas deste ano, Cristiano da Matta renovou com a PPI. O piloto conseguiu sua primeira vitória na categoria este ano, em Chicago, há dois meses.
Tony Kanaan, que não vem fazendo uma boa temporada _é o 20º da classificação geral, com 16 pontos_, continua na Mo Nunn. Ele deve ter Jimmy Vasser como companheiro de equipe. Vasser está deixando a Ganassi.
Mas nem todos os brasileiros têm a certeza de continuar na Indy. Tarso Marques e Gualter Salles, que chegaram a correr pela Dale Coyne este ano, só ficam se conseguirem bons patrocínios. Mesma situação vive Luiz Garcia Jr., da Arciero, com a vantagem de contar com o apoio da Holywood.
Se uns podem sair, outros estão chegando. Bruno Junqueira e Max Wilson devem engrossar o exército brasileiro que pode chegar a 12 pilotos na categoria.
Wilson assinou com a Sigma, equipe que irá debutar na Indy. Junqueira, campeão da F-3000, tem boas chances de migrar para a Indy. O piloto pode ser cedido pela Williams para a Ganassi. Seria uma forma de compensar a saída de Juan Pablo Montoya, que irá para a escuderia disputar a F-1.
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