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10/08/2002 - 15h12

Técnicos cobiçam cargo de Scolari na seleção

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FÁBIO VICTOR
FERNANDO MELLO

da Folha de S.Paulo

O que até outro dia era um fardo rejeitado pela maioria dos técnicos do país virou, após a conquista do pentacampeonato, alvo de cobiça e assanhamento desses mesmos profissionais.

Nem bem Luiz Felipe Scolari anunciou que vai deixar o comando da seleção brasileira para se dedicar à família e ao sonho de trabalhar no futebol europeu, alguns dos cotados para sucedê-lo no cargo já se ouriçaram à espera de um convite de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

A atitude mais incisiva partiu de Wanderley Luxemburgo, que ocupou a cadeira de Scolari entre 1998 e 2000 e hoje treina o Palmeiras. Depois que terminou a entrevista de Scolari ontem, ele trocou pelo menos três telefonemas com Marcos Moura Teixeira, primo do presidente da CBF e ex-coordenador técnico da seleção.

Luxemburgo queria informações sobre a sucessão e deixou claro para o amigo que é candidatíssimo ao posto aberto por Scolari. Foi com o crivo de "Marquinhos", como o primo de Teixeira é conhecido, que o técnico palmeirense foi para a seleção em 98. Os dois, então no Corinthians, participaram do jantar na casa do empresário J. Hawilla que selou a contratação do treinador.

Entretanto, para não diminuir suas chances _já afetadas pela forma vexatória como deixou a seleção após a Olimpíada_, Luxemburgo se esquivou ao ser questionado sobre o assunto.

Outro que fica excitado ao ser citado com um dos prováveis candidatos ao cargo é Tite, treinador do Grêmio e uma das revelações nacionais da profissão.

"Não abro mão de ter esse sonho. Comandar a seleção é a ambição de todo técnico brasileiro, e eu não fujo à regra. Fico gratificado, sinceramente envaidecido [em ser apontado como um dos cotados para a vaga]", disse Tite.

Para ele, nem o "fantasma" de Scolari _que admitiu a chance de voltar à seleção no futuro_ diminuiu a sua vontade de assumir o time verde-amarelo.

"O fantasma só muda de nome, mas sempre vai existir. Se não for o Felipão, será o Parreira ou outro", afirmou Tite, citando o preferido da CBF para o cargo.

Mas, se for chamado, Parreira diz que recusará. Oswaldo de Oliveira, do São Paulo, também tem chances. A CBF deve anunciar o novo técnico até o final do ano.

 

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