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30/08/2002 - 07h19

Saque deve ser ponto chave no jogo entre Guga e Safin

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FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo

O saque deve ser um ponto chave na partida de hoje entre Gustavo Kuerten e o russo Marat Safin por uma vaga na terceira rodada do Aberto dos EUA.

Guga, que terminou 2001 entre os destaques nos rankings da ATP que medem o desempenho do serviço, apresentou uma performance modesta na estréia contra o francês Julien Boutter.

O brasileiro obteve somente três aces, mas o técnico Larri Passos elogiou o aproveitamento do pupilo no primeiro serviço (61%), que teve média de 158 km/h.

Segundo Larri, contra Boutter, Kuerten conseguiu variar bastante o saque. "Com o Safin, ele vai precisar fazer a mesma coisa."

Mas, além de ser uma arma ofensiva, o serviço também causa preocupação defensiva.

Após vencer Boutter, Guga afirmou que "não é tão fácil jogar contra caras como ele, que sacam muito bem".

"Não havia muitas bolas para pegar o meu ritmo", afirmou.

O tormento do brasileiro deve se repetir, ampliadamente, hoje. Em sua estréia contra o alemão Nicolas Kiefer, Safin apresentou desempenho superior no serviço ao de Boutter contra Kuerten.

Na partida contra Guga, o francês conseguiu 13 aces, ganhou 68% dos pontos em seu primeiro serviço e registrou média de 163 km/h no primeiro saque.

Já Safin obteve 15 aces, venceu 74% dos pontos em seu primeiro serviço e conseguiu 187 km/h de média no primeiro saque.

Além de ter apresentado um serviço mais eficiente que Boutter na estréia, Safin é tecnicamente muito melhor que o francês.

Boutter, 28, nunca conquistou um título importante e seu melhor posto no ranking foi o 46º.

Safin, 22, foi finalista no Aberto da Austrália e do Masters Series de Hamburgo e ostenta 10 títulos. Vice-líder do ranking, o russo já o encabeçou por nove semanas.

Guga e Safin já se enfrentaram cinco vezes, e o russo leva vantagem de 3 a 2. Kuerten, porém, venceu nas duas últimas oportunidades, nas finais do Masters Series de Hamburgo e do Torneio de Indianápolis, ambas em 2000.

Uma vantagem que o brasileiro deve levar na partida de amanhã é o fato de estar menos desgastado.

O confronto contra Boutter durou duas horas e 17 minutos, enquanto a partida de Safin com Kiefer só acabou depois de quatro horas e 28 minutos de disputa.

Questionado como se sentia após a partida, Safin foi claro: "Morto. Completamente morto".

Apesar disso, Guga diz se considerar azarão. "Espero estar bem entusiasmado e inspirado no dia. Assim, posso jogar no mesmo nível e tentar surpreendê-lo."

Hoje, a chuva atrasou a programação do torneio por mais de cinco horas e impediu que Guga batesse bola hoje. Em uma academia de ginástica, ele e Larri trabalharam por duas horas.

O horário do jogo ainda não havia sido definido até as 19h30. "Dizem que a previsão é de chuva, mas vamos nos preparar para jogar amanhã."

Leia mais: no especial de Tênis
 

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