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10/09/2002
-
10h35
da Folha Online
Há exatas três décadas, no dia 10 de setembro de 1972, Emerson Fittipaldi conquistava no circuito de Monza, na Itália, o primeiro título do Brasil na F-1, tornando-se o mais jovem campeão da história da categoria, aos 25 anos.
"Foi o dia mais emocionante da minha vida. Quando contornei a última curva do circuito e entrei na reta de chegada, comecei a gritar dentro do carro e chorei muito", disse Fittipaldi.
O título foi o primeiro dos oito conquistados por pilotos brasileiros na F-1 _mais um do próprio Emerson, três de Nelson Piquet e três de Ayrton Senna.
"Eu não imaginava que depois daquela conquista o Brasil teria tantos pilotos competindo e vencendo no exterior", revelou Emerson, que tem também um título na F-Indy (89) e duas vitórias nas 500 milhas de Indianápolis (89 e 93).
"Foi no automobilismo que construí minha vida, meus negócios e conheci o mundo. A única coisa ruim foi ter perdido alguns amigos em acidentes na pista, quando eu estava começando na F-1. É só isso que eu lamento, o resto foi muito bom."
Segundo o piloto, na semana que antecedeu a corrida em Monza, o caminhão que levava os carros da equipe Lotus capotou na estrada.
"Foi um choque, um susto, mas foi assim que começou. O Colin [Chapman, fundador da Lotus] me contou sobre o acidente. Por isso eu tive que competir com o chassi número 5 em Monza, um modelo antigo que utilizávamos desde 1970", explicou.
Uma hora antes da corrida, outro susto. Começou a vazar gasolina do carro e o problema só foi resolvido dez minutos antes de os carros se alinharem para a largada.
"Foi muita pressão sobre todos nós. Eu queria muito vencer em Monza e foi com esse objetivo que alinhei no grid. Quando eu completei a primeira volta, me informaram que o Jacky Ickx havia abandonado e passei a me preocupar apenas em fazer minha corrida", disse, referindo-se ao piloto que poderia tirar seu título naquela prova.
O brasileiro vinha em segundo lugar quando o líder, Ickx, deixou a prova.
"Faltavam 15 voltas para o final e elas foram as mais longas da minha carreira. Quando eu parei, foi aquela gritaria", lembrou.
"Meu pai [Wilson] narrou minha vitória pela rádio Jovem Pan e há um mês ouvi a gravação junto com meus filhos mais novos, a Joana e o Luca. Ficamos todos muito emocionados", completou.
Confira o especial sobre F-1
Primeiro título do Brasil na F-1, de Emerson Fittipaldi, completa 30 anos
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Há exatas três décadas, no dia 10 de setembro de 1972, Emerson Fittipaldi conquistava no circuito de Monza, na Itália, o primeiro título do Brasil na F-1, tornando-se o mais jovem campeão da história da categoria, aos 25 anos.
"Foi o dia mais emocionante da minha vida. Quando contornei a última curva do circuito e entrei na reta de chegada, comecei a gritar dentro do carro e chorei muito", disse Fittipaldi.
O título foi o primeiro dos oito conquistados por pilotos brasileiros na F-1 _mais um do próprio Emerson, três de Nelson Piquet e três de Ayrton Senna.
"Eu não imaginava que depois daquela conquista o Brasil teria tantos pilotos competindo e vencendo no exterior", revelou Emerson, que tem também um título na F-Indy (89) e duas vitórias nas 500 milhas de Indianápolis (89 e 93).
"Foi no automobilismo que construí minha vida, meus negócios e conheci o mundo. A única coisa ruim foi ter perdido alguns amigos em acidentes na pista, quando eu estava começando na F-1. É só isso que eu lamento, o resto foi muito bom."
Divulgação Emerson em sua Lotus, em 1972 |
Segundo o piloto, na semana que antecedeu a corrida em Monza, o caminhão que levava os carros da equipe Lotus capotou na estrada.
"Foi um choque, um susto, mas foi assim que começou. O Colin [Chapman, fundador da Lotus] me contou sobre o acidente. Por isso eu tive que competir com o chassi número 5 em Monza, um modelo antigo que utilizávamos desde 1970", explicou.
Uma hora antes da corrida, outro susto. Começou a vazar gasolina do carro e o problema só foi resolvido dez minutos antes de os carros se alinharem para a largada.
"Foi muita pressão sobre todos nós. Eu queria muito vencer em Monza e foi com esse objetivo que alinhei no grid. Quando eu completei a primeira volta, me informaram que o Jacky Ickx havia abandonado e passei a me preocupar apenas em fazer minha corrida", disse, referindo-se ao piloto que poderia tirar seu título naquela prova.
O brasileiro vinha em segundo lugar quando o líder, Ickx, deixou a prova.
"Faltavam 15 voltas para o final e elas foram as mais longas da minha carreira. Quando eu parei, foi aquela gritaria", lembrou.
"Meu pai [Wilson] narrou minha vitória pela rádio Jovem Pan e há um mês ouvi a gravação junto com meus filhos mais novos, a Joana e o Luca. Ficamos todos muito emocionados", completou.
Confira o especial sobre F-1
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