Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/09/2002 - 16h07

Larry Bird brinca com Magic Johnson no Salão da Fama do basquete

da Folha Online

Os ídolos da NBA Magic Johnson e Larry Bird se encontraram hoje e riram muito horas antes da apresentação oficial do ex-jogador do Los Angeles Lakers ao Hall of Fame _museu da memória do basquete mundial_, em Springfield, no Estado de Massachusetts (EUA).

O clima de amizade e descontração marcou o reencontro dos ex-jogadores, que protagonizaram uma das mais intensas _e lucrativas_ rivalidades da história da NBA, quando defendiam respectivamente os Lakers e o Boston Celtics, nos anos 80.

Nesta noite, Bird apresenta oficialmente Magic ao Salão da Fama, cumprindo protocolo em cerimônia na cidade onde o professor de educação física canadense James Naismith criou a modalidade, em 1891.

"Ódio é uma palavra muito forte. Mas, sim, você pode dizer que eu odiava ele", disse brincando Johnson. "Você tinha que estar 100% com todas as partes de seu corpo quando jogava contra o Boston Celtics e Larry. O jogo contra eles era intenso e físico. Se não os odiasse, você não teria chance de vencê-los. Isso nos fazia jogar o nosso melhor basquete", explicou o ex-armador.

Por toda a rivalidade _formada quando os jogadores começaram juntos no basquete universitário e consolidada quando os dois times dominaram a NBA e decidiram três finais juntos, 1984, 85 e 87_ Bird foi escolhido para introduzir Magic no Hall of Fame, ao invés de Julius Erving, o Dr. J, seu ídolo, ou Kareem Abdul-Jabbar, seu parceiro de Lakers.

A entrada de Magic no museu marca também a inauguração de uma nova sede, que custou US$ 36 milhões. Outras estréias no Hall of Fame nesta sexta são as homenagens aos Harlem Globetrotters; ao técnico do Philadelphia 76ers Larry Brown; ao técnico do time feminino da Universidade da Carolina do Norte State, Kay Yow; e ao iugoslavo Drazen Petrovic, que jogou no New Jersey Nets, foi campeão mundial de 1990 e conquistou duas medalhas de ouro olímpicas, morto num acidente de carro em 1993.

Em dez andares, o museu guarda mais de 900 artefatos e 70 monitores de TV que contam a história do basquete e dos 247 ex-jogadores homenageados, como as cestas de pêssegos utilizadas na primeira partida da história e a camisa usada por Wilt Chamberlain no dia em que marcou 100 pontos num único jogo, recorde até hoje.

Entre os ítens incluídos no "enxoval" de Magic Johnson estão camisas e fitas de jogos da final do campeonato universitário (NCAA) de 1979, quando o Michigan State, de Johnson, derrotou o Indiana State, de Bird, e dos jogos na Olimpíada de Barcelona-1992, quando ao lado de Michael Jordan eles formaram o verdadeiro Dream Team.

Magic Johnson se aposentou da NBA em 1991, após anúncio de que tinha contraído o vírus da Aids. Em 1995, ele voltou a jogar pelos Lakers no final daquela temporada.

No total, conquistou cinco títulos com o time californiano e marcou 17.707 pontos, agarrou 6.559 rebotes, roubou 1.724 bolas e liderou o ranking histórico de assistências, com 10.141, até John Stockton bater seu recorde.

com agências internacionais

Leia mais: na especial de Basquete
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página