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29/09/2002 - 09h18

Relembre histórias de vice-campeonatos

da Folha Online

A história mostra que os vice-campeonatos, título que Rubens Barrichello pode conquistar hoje na F-1, acabam caindo no esquecimento dos torcedores e da memória esportiva.

A não ser em casos traumáticos, como os da Copa da França ou do Mundial de F-1 de 1989, o país não se recorda de vices. Ou você lembra que a seleção feminina de vôlei foi vice-campeã mundial em 1994?

VICES INESQUECÍVEIS
Rio - 16.jul.1950
Pela primeira vez, o Brasil disputaria uma final de Copa. O palco era o Maracanã e o time de Zizinho, Ademir e Jair, invicto no torneio, vinha de goleadas sobre Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1). Em campo, porém, a seleção sofreu o maior revés de sua história: levou 2 a 1 do Uruguai, resultado que calou mais de 200 mil torcedores no estádio, na tragédia conhecida como "Maracanazo".

Los Angeles - 12.ago.1984
Renan, William, Montanaro, Amauri, Bernard e Fernandão entraram em quadra como favoritos ao ouro olímpico. Afinal, dias antes, haviam batido os mesmos adversários, os EUA, por 3 a 0. A história, porém, não se repetiu. O Brasil foi dominado e perdeu sem resistência: 3 a 0 para os donos da casa, com 15/6, 15/6 e 15/7. O grupo ficou conhecido como "a geração de prata".

Suzuka - 22.out.1989
Ayrton Senna corria precisando de uma vitória para manter suas chances de título. O brasileiro saiu na pole, mas seu rival, Alain Prost, largou melhor. Senna perseguiu o francês até que tentou ultrapassá-lo na 47ª volta. Prost jogou seu carro sobre o do brasileiro, e ambos saíram da pista. Empurrado por fiscais, Senna voltou ao GP e venceu, mas foi punido por ter sido ajudado pelos fiscais e terminou como vice.

Saint-Denis - 12.jul.1998
Apesar de jogar a final da Copa contra a França, time da casa, a seleção brasileira era favorita à vitória. Cinco dias antes, o técnico Zagallo declarou que preferiria pegar os franceses aos croatas na decisão: "Torço por uma grande festa". A celebração aconteceu. Mas foi francesa. Jogando de forma apática, com Ronaldo sofrendo os sintomas de uma crise nervosa, o Brasil perdeu por 3 a 0.

VICES ESQUECIDOS
Monza - 9.set.1973
Campeão em 1972, Emerson Fittipaldi lutava por uma vitória no GP da Itália e torcia por um fiasco de Jackie Stewart. Só assim, manteria chances de conseguir o bi. Com a Lotus 72E, o brasileiro fez uma boa prova mas chegou em segundo, atrás do companheiro, Ronnie Peterson, que também tinha chances no Mundial. Para azar de ambos, porém, Stewart foi o quarto e levou o o título. Emerson foi o vice.

Nines - 18.abr.1987
Primeiro colocado no ranking do Conselho Mundial de Boxe, o superperna Francisco Tomás da Cruz desafiou o campeão da categoria, Júlio César Chávez, na França. "A luta não irá até o fim. Espero derrotar Chávez no sétimo assalto", disse o brasileiro, antes do combate. Apenas a primeira frase se confirmou. Tomás da Cruz perdeu por nocaute técnico no terceiro assalto.

São Paulo - 30.out.1994
Jogando a decisão do Mundial no Ibirapuera, a geração de Ana Moser, Ana Paula, Márcia Fu, Hilma, Fernanda Venturini e Ida sentia a obrigação de vencer as cubanas. Assim que a partida começou, porém, o plano foi para o espaço. Em 70 minutos, a seleção cubana de Regla Torres e Mireya Luis comemorava o título, com uma vitória fácil por 3 a 0, com parciais de 15/2, 15/10 e 15/5.

Milão - 17.out.1999
Charles Byrd liderava o Vasco na final do Mundial interclubes, na Itália. O time vinha empolgado após bater o lituano Zalgiris, campeão europeu. O adversário da decisão era o San Antonio Spurs, campeão da NBA. Foi um massacre: 103 a 68 para os americanos. Como prêmio de consolação, o Vasco foi o primeiro time sul-americano a enfrentar uma equipe da NBA.

Leia mais: no especial de F-1
 

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