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29/09/2002
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18h37
Michael Schumacher e Rubens Barrichello disseram hoje, logo após o GP dos EUA, que o final da corrida e a abertura do alemão para que o brasileiro vencesse em Indianápolis não foi combinado antes.
"Não foi planejado. Nem conversamos sobre isso antes da corrida", disse Barrichello. "Não combinamos nada, apenas aconteceu", concordou Schumacher.
Chegando apenas um centésimo à frente do companheiro de Ferrari, num dos finais mais apertados da história da F-1, o brasileiro conquistou o título simbólico de vice-campeão da temporada 2002 e obteve sua quarta vitória no ano e quinta na carreira.
O alemão, pentacampeão mundial já há seis corridas, confessou que tomou a iniciativa de abrir para o brasileiro para compensar a polêmica vitória arranjada pela Ferrari no GP da Áustria, em maio.
"Formamos um grande time e sempre nos ajudamos mutuamente. Tentamos cruzar a linha de chegada lado-a-lado, mas falhamos", explicou Schumacher. "Para ser honesto, quando aconteceu, senti que estávamos quites", completou, lembrando da corrida do circuito de A1-ring, em Zeltweg.
No dia 13 de maio, após Barrichello ter dominado todos os treinos, largado da pole e liderado toda a corrida, a Ferrari ordenou pelo rádio que ele abrisse para a vitória de Schumacher. Na reta final, a poucos metros da linha de chegada, o alemão o ultrapassou e conquistou sua quinta vitória em seis GPs disputados.
No pódio, a escuderia mais amada da F-1 e a única que arrasta torcedores para todos os autódromos do Mundial foi vaiada pela decisão. Embaraçado, Schumacher cedeu o lugar mais alto, reservado ao vencedor, ao brasileiro, que em lágrimas ouviu a execução do hino alemão.
Diante da "marmelada", a FIA convocou Ferrari, Schumacher e Barrichello para que explicassem em uma audiência formal o incidente e definiu uma multa de US$ 1 milhão para a equipe.
À época, a escuderia justificou sua decisão dizendo que pretendia favorecer Schumacher na disputa pelo pentacampeonato. A vitória arranjada levou o alemão para 54 pontos no Mundial de Pilotos, o dobro do segundo colocado, Juan Pablo Montoya.
Hoje, a vitória de Barrichello ratificou a conquista do vice-campeonato, que já estaria garantido também com a segunda colocação.
com agências internacionais
Leia mais: no especial de F-1
Schumacher e Barrichello dizem que final do GP não foi planejado
da Folha OnlineMichael Schumacher e Rubens Barrichello disseram hoje, logo após o GP dos EUA, que o final da corrida e a abertura do alemão para que o brasileiro vencesse em Indianápolis não foi combinado antes.
"Não foi planejado. Nem conversamos sobre isso antes da corrida", disse Barrichello. "Não combinamos nada, apenas aconteceu", concordou Schumacher.
Chegando apenas um centésimo à frente do companheiro de Ferrari, num dos finais mais apertados da história da F-1, o brasileiro conquistou o título simbólico de vice-campeão da temporada 2002 e obteve sua quarta vitória no ano e quinta na carreira.
O alemão, pentacampeão mundial já há seis corridas, confessou que tomou a iniciativa de abrir para o brasileiro para compensar a polêmica vitória arranjada pela Ferrari no GP da Áustria, em maio.
"Formamos um grande time e sempre nos ajudamos mutuamente. Tentamos cruzar a linha de chegada lado-a-lado, mas falhamos", explicou Schumacher. "Para ser honesto, quando aconteceu, senti que estávamos quites", completou, lembrando da corrida do circuito de A1-ring, em Zeltweg.
No dia 13 de maio, após Barrichello ter dominado todos os treinos, largado da pole e liderado toda a corrida, a Ferrari ordenou pelo rádio que ele abrisse para a vitória de Schumacher. Na reta final, a poucos metros da linha de chegada, o alemão o ultrapassou e conquistou sua quinta vitória em seis GPs disputados.
No pódio, a escuderia mais amada da F-1 e a única que arrasta torcedores para todos os autódromos do Mundial foi vaiada pela decisão. Embaraçado, Schumacher cedeu o lugar mais alto, reservado ao vencedor, ao brasileiro, que em lágrimas ouviu a execução do hino alemão.
Diante da "marmelada", a FIA convocou Ferrari, Schumacher e Barrichello para que explicassem em uma audiência formal o incidente e definiu uma multa de US$ 1 milhão para a equipe.
À época, a escuderia justificou sua decisão dizendo que pretendia favorecer Schumacher na disputa pelo pentacampeonato. A vitória arranjada levou o alemão para 54 pontos no Mundial de Pilotos, o dobro do segundo colocado, Juan Pablo Montoya.
Hoje, a vitória de Barrichello ratificou a conquista do vice-campeonato, que já estaria garantido também com a segunda colocação.
com agências internacionais
Leia mais: no especial de F-1
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