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02/10/2002 - 10h36

Brasil fica fora dos cabeças-de-chave da Davis em 2003

da Folha Online

O Brasil não será um dos oito cabeças-de-chave do Grupo Mundial da Copa Davis de 2003. O anúncio foi feito hoje, em Londres, onde a ITF (Federação Internacional de Tênis) divulgou o ranking da competição e os pré-classificados para a edição do próximo ano.

A França, campeã de 2001 e finalista de 2002 ficou com a primeira posição no ranking e será a cabeça um. Rússia, Austrália, Espanha, Estados Unidos, Suécia, Argentina e Holanda, nesta ordem, preencheram as outras sete posições.

Conhecidos os cabeças-de-chave, o sorteio dos confrontos que abrirão a Davis da próxima temporada acontece nesta quinta-feira. Além do Brasil, completam a chave Grã-Bretanha, Croácia, Bélgica, Suíça, República Tcheca, Alemanha e Romênia.

Com isso, o Brasil vê reduzirem ainda mais suas chances de jogar a primeira rodada em casa. Na Davis, o mando dos jogos e a decisão de quem escolhe o piso da disputa sai de acordo com o último duelo entre os rivais e, no caso atual, apenas enfrentando a Espanha a equipe brasileira poderá sediar os jogos da primeira rodada.

Se o Brasil cair como rival de EUA, França, Austrália e Argentina o confronto será necessariamente fora de casa. Contra Rússia, Suécia e Holanda, a definição sairá por sorteio, por serem países que o Brasil nunca enfrentou no Grupo Mundial.

Jogar em casa na primeira rodada é considerado peça chave na estratégia brasileira de tentar pela primeira vez na história atingir uma final da Copa Davis em 2003.

Além de poder jogar em quadras de saibro (piso preferido da maioria dos tenistas do país), o Brasil prefere jogar em casa para ter o apoio da torcida a seu lado. A integração dos tenistas brasileiros com a torcida, que na Davis pode se manifestar entre os pontos, é sempre apontada como um dos maiores trunfos para uma boa campanha.

Por isso, o capitão da equipe brasileira, Ricardo Acioly, considera mais importante poder jogar em casa na primeira fase do que ser cabeça-de-chave.

"É praticamente indiferente ser cabeça-de-chave, o mais importante é poder jogar em casa. Dependendo de quem for cabeça, vale mais a pena não ser, para poder pegar um cruzamento bom na primeira rodada", disse Acioly há duas semanas, no Rio, após a vitória brasileira no confronto com o Canadá pela repescagem.

Em 2002, o Brasil estreou na Davis contra a República Tcheca, em Ostrava, e jogando numa quadra de carpete foi eliminado por 4 jogos a 1. Com isso, teve de disputar a repescagem para tentar não cair para o Grupo Zonal, espécie de segunda divisão da competição. No Rio, o Brasil venceu o Canadá por 4 a 0 e se manteve entre os 16 países da elite do tênis.

Foram considerados para a escolha dos cabeças o ranking da Davis, o retrospecto nos últimos anos, o ranking dos tenistas, a experiência em diferentes surperfícies em duplas, além da tradição na competição.

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