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16/10/2002 - 12h09

"Dança das cadeiras" na F-1 aproxima-se de momentos decisivos

da Folha Online

Eddie Irvine manteve-se enigmático e desviando-se de perguntas sobre seu futuro na F-1 após a disputa do GP do Japão, no último domingo, corrida que encerrou a temporada da categoria em 2002.

O norte-irlandês, piloto mais velho na F-1 atual tinha dito na semana anterior à prova de Suzuka que aquela poderia não ser sua última corrida na categoria, apesar de seu contrato com a Jaguar acabar no final do ano e de ele ainda não renovado ou fechado com alguma outra equipe.
A vaga de Irvine é crucial para o desencadeamento da "dança das cadeiras" na F-1 e por isso as especulações devem continuar por mais algumas semanas agora que a temporada acabou.

A Jaguar, a Minardi e a Toyota são as equipes que admitiram ter vagas ainda abertas para 2003. Há também algumas incertezas em relação à Jordan, apesar de o jornal japonês "Daily Yomiuri" ter publicado declarações de Eddie Jordan afirmando que Takuma Sato permaneceria na equipe depois do quinto lugar obtido em Suzuka.

O australiano Mark Webber (que correu pela Minardi neste ano) negocia transferência para a Jaguar. O espanhol Pedro de la Rosa, que fez a temporada na escuderia controlada pela Ford, tem um contrato para o próximo ano, mas sua posição ainda é vulnerável após uma decepcionante temporada sem marcar pontos.

Também na disputa por um dos cockpits do time inglês está o amazonense Antonio Pizzonia, o "Jungle Boy", piloto de testes da Williams e que disputou em 2002 a F-3000.

O paulista Felipe Massa, que chegou á categoria como revelação e acabou substituído na Sauber pelo alemão Heinz-Harald Frentzen, ainda busca uma vaga e conversa com algumas equipes. Ele tem a opção de tornar-se piloto de testes da Sauber.

O paranaense Enrique Bernoldi, cuja equipe, a Arrows, ficou de fora das últimas cinco corridas do ano, também parece destinado a procurar novo emprego.

Brasileiros
Com as indefinições de Pizzonia, Massa e Bernoldi, apenas dois brasileiros estão certos na categoria em 2003: Rubens Barrichello na Ferrari e Cristiano da Matta, campeão de 2002 da F-Indy da Cart, na Toyota.

Da Matta deveria ter sido anunciado oficialmente pela escuderia japonesa durante o GP do Japão, mas a cerimônia não ocorreu e o mistério foi mantido, embora as bases do contrato já estejam acertadas.

De fora
Alguns pilotos, no entanto, já sabem que tudo chegou ao fim.

O finlandês Mika Salo é um deles. Ele anunciou em agosto sua aposentadoria quando a Toyota dispensou ele e o britânico Allan McNish. "Para ser honesto, não foi a corrida mais emocionante. Mas foi bom ver a bandeira quadriculada na minha última corrida com a equipe", disse Salo.

O melhor resultado na carreira de Salo foi um segundo lugar em Hockenheim como substituto de Michael Schumacher na Ferrari em 1999, quando o alemão quebrou a perna.

Ele disse antes de Suzuka que vai tirar férias antes de tentar outras opções no automobilismo. "Se houver alguma coisa interessante, eu vou. Eu ainda adoro pilotar, mas quero um pouco menos de estresse. Eu passei 10 dias em casa neste ano e foi muita viagem para mim."

A IRL (Indy Racing League) pode ser um dos prováveis destinos de McNish, assim como do malasiano Alex Yoong, da Minardi. O dono da Minardi, Paul Stoddart, coloca dúvidas sobre o futuro da equipe, mas já disse que Yoong não vai pilotar para ele no próximo ano. Entretanto, Stoddart ainda não anunciou quem serão seus pilotos.

com agências internacionais

Leia mais: no especial de F-1
 

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