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24/10/2002
-
12h31
Na reta final da primeira fase, a tabela de classificação da Série A do Campeonato Brasileiro serve como uma espécie de espelho para a da Série B, pelo menos no que se refere aos times paulistas.
Se na elite os times do Estado dominam a zona de classificação, com cinco equipes entre as oito primeiras colocadas, a imagem na segunda divisão é invertida, com os paulistas predominando entre os que seriam rebaixados se a competição terminasse hoje _três entre seis.
A rodada de ontem, a 20ª para boa parte das equipes _de um total de 25_, ratificou a supremacia na Série A, apesar dos empates de Corinthians e São Caetano e das derrotas de Guarani e Santos. O São Paulo, que lidera a competição e completa a lista dos cinco paulistas que estão entre os oito que ocupam a zona de classificação, folgou.
A Ponte Preta, atual 9ª colocada, e a Lusa (13ª), já chegaram a estar na zona de classificação e hoje correm pouco risco de cair _mantêm, inclusive, chances de avançar.
A exceção é o Palmeiras, que faz sua pior campanha na história do Brasileiro. Com o empate de ontem diante do Corinthians e as vitórias de Paraná, Bahia e Paysandu, o time voltou à lanterna da competição.
Um dia antes, o futebol do Estado viveu situação mais complicada na Série B. O exemplo mais emblemático da derrocada dos clubes de São Paulo na segunda divisão é o do Bragantino.
Último colocado, com apenas dez pontos conquistados em 21 jogos e saldo de gols de 34 negativos, o time perdeu para o Mogi Mirim por 2 a 1, na terça-feira, e já está matematicamente rebaixado para a Série C, a quatro rodadas do final da primeira fase.
XV de Piracicaba, antepenúltimo, e o próprio Mogi Mirim, 21º colocado, mesmo tendo ambos vencido na terça, também correm sério risco de cair. O União São João, 20º, é outro que está quase na zona do descenso.
Das outras duas equipes paulistas que disputam a "segundona", o Botafogo é o nono, e apenas o Jundiaí, quarto, está entre os oito que avançam às quartas-de-final.
A crise é tão grande que ontem o presidente do XV de Piracicaba, Renato Bonfiglio, renunciou ao cargo.
"O time só tem dívidas. Venderam todo o patrimônio, mas não há nada no caixa. E a Federação Paulista não nos passou a cota prometida, de R$ 150 mil. Também não recebemos a cota de TV, que era para ser de R$ 69 mil, mas não foi repassada. É preciso que principalmente a Federação Paulista olhe mais pelos times do interior", disse Bonfiglio.
Segundo o vice-presidente eleito da Federação Paulista de Futebol e atual presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de SP, Marco Polo del Nero, a verba não foi repassada apenas para os clubes que têm dívidas na federação.
"Como este é um campeonato nacional, a federação apenas colabora por vontade própria. Aqueles que não receberam o incentivo é porque têm pendências na Justiça do trabalho. O dinheiro, na verdade, foi usado para pagar parte das dívidas do clube", afirmou Del Nero, que vê ainda problemas de "falta de sorte".
"O Bragantino poderia ter feito 20 gols a mais em suas partidas. Mas às vezes a bola não entra por falta de sorte. É só ver o exemplo do Palmeiras, que tem um dos melhores plantéis, mas não está conseguindo jogar. No futebol, é preciso aliar boa administração com sorte."
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Times de SP dominam classificação na Série A e descenso na B
da Folha OnlineNa reta final da primeira fase, a tabela de classificação da Série A do Campeonato Brasileiro serve como uma espécie de espelho para a da Série B, pelo menos no que se refere aos times paulistas.
Se na elite os times do Estado dominam a zona de classificação, com cinco equipes entre as oito primeiras colocadas, a imagem na segunda divisão é invertida, com os paulistas predominando entre os que seriam rebaixados se a competição terminasse hoje _três entre seis.
A rodada de ontem, a 20ª para boa parte das equipes _de um total de 25_, ratificou a supremacia na Série A, apesar dos empates de Corinthians e São Caetano e das derrotas de Guarani e Santos. O São Paulo, que lidera a competição e completa a lista dos cinco paulistas que estão entre os oito que ocupam a zona de classificação, folgou.
A Ponte Preta, atual 9ª colocada, e a Lusa (13ª), já chegaram a estar na zona de classificação e hoje correm pouco risco de cair _mantêm, inclusive, chances de avançar.
A exceção é o Palmeiras, que faz sua pior campanha na história do Brasileiro. Com o empate de ontem diante do Corinthians e as vitórias de Paraná, Bahia e Paysandu, o time voltou à lanterna da competição.
Um dia antes, o futebol do Estado viveu situação mais complicada na Série B. O exemplo mais emblemático da derrocada dos clubes de São Paulo na segunda divisão é o do Bragantino.
Último colocado, com apenas dez pontos conquistados em 21 jogos e saldo de gols de 34 negativos, o time perdeu para o Mogi Mirim por 2 a 1, na terça-feira, e já está matematicamente rebaixado para a Série C, a quatro rodadas do final da primeira fase.
XV de Piracicaba, antepenúltimo, e o próprio Mogi Mirim, 21º colocado, mesmo tendo ambos vencido na terça, também correm sério risco de cair. O União São João, 20º, é outro que está quase na zona do descenso.
Das outras duas equipes paulistas que disputam a "segundona", o Botafogo é o nono, e apenas o Jundiaí, quarto, está entre os oito que avançam às quartas-de-final.
A crise é tão grande que ontem o presidente do XV de Piracicaba, Renato Bonfiglio, renunciou ao cargo.
"O time só tem dívidas. Venderam todo o patrimônio, mas não há nada no caixa. E a Federação Paulista não nos passou a cota prometida, de R$ 150 mil. Também não recebemos a cota de TV, que era para ser de R$ 69 mil, mas não foi repassada. É preciso que principalmente a Federação Paulista olhe mais pelos times do interior", disse Bonfiglio.
Segundo o vice-presidente eleito da Federação Paulista de Futebol e atual presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de SP, Marco Polo del Nero, a verba não foi repassada apenas para os clubes que têm dívidas na federação.
"Como este é um campeonato nacional, a federação apenas colabora por vontade própria. Aqueles que não receberam o incentivo é porque têm pendências na Justiça do trabalho. O dinheiro, na verdade, foi usado para pagar parte das dívidas do clube", afirmou Del Nero, que vê ainda problemas de "falta de sorte".
"O Bragantino poderia ter feito 20 gols a mais em suas partidas. Mas às vezes a bola não entra por falta de sorte. É só ver o exemplo do Palmeiras, que tem um dos melhores plantéis, mas não está conseguindo jogar. No futebol, é preciso aliar boa administração com sorte."
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