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29/10/2002 - 20h34

Governo belga pode mudar lei antitabagista para ter GP da F-1

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O governo belga estuda a possibilidade de abrir uma exceção na sua lei antitabagista e, dessa forma, ganhar de volta sua etapa da F-1. A mudança, porém, teria que ser rápida: em meados de dezembro acontece a reunião do Conselho Mundial da FIA, que baterá o martelo sobre o Mundial de 2003.

Ontem, a entidade máxima do automobilismo anunciou o cancelamento do GP da Bélgica do ano que vem. O motivo foi justamente a recém-aprovada legislação antitabagista daquele país, que proíbe propaganda de cigarros em provas de automobilismo.

Hoje, 5 das 10 equipes são patrocinadas pela indústria do tabaco. E essas empresas não concordaram em disputar mais um GP sem suas marcas. Há anos, a publicidade de cigarro na F-1 é proibida na França e da Inglaterra.

Para ser aprovada, essa exceção teria que passar pelo Senado belga -foram os senadores que barraram, no início deste ano, um artigo do então projeto de lei que previa uma brecha para a categoria.

Por enquanto, Bernie Ecclestone, homem-forte da categoria, vem mantendo a pressão sobre o país: "Não há nenhuma chance de a corrida acontecer em 2003. O próximo Mundial terá só 16 GPs".

Mas nada impede que o calendário seja revisto em dezembro. Isso aconteceu nos últimos anos.

Hoje, Michael Schumacher, pentacampeão mundial, lamentou a saída do circuito de Spa-Francorchamps. "Tenho grandes recordações daquela pista", disse.

Foi em Spa, em 1991, que o alemão estreou na categoria. No ano seguinte, obteve lá sua primeira vitória. Hoje, entre outros recordes, é o maior vencedor do GP: foram seis vitórias na Bélgica.

Confira o especial sobre F-1
 

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