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17/06/2000 - 14h26

Final do Paulista estampa campanhas opostas

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da Folha de S. Paulo

Se levado em conta apenas os números, a final do Paulista-2000 é a mais desequilibrada de toda a história da competição.

Nunca antes, nas edições que não foram decididas no sistema de pontos corridos, dois finalistas chegaram ao último jogo da decisão da competição com campanhas tão díspares.

Nos 19 jogos que fez na competição, o São Paulo conquistou 79% dos pontos que disputou. Já o Santos teve um aproveitamento de 58%, o que significa uma diferença de 21 pontos percentuais.

Antes da decisão de amanhã, a maior diferença no aproveitamento de pontos de dois finalistas do Paulista nunca havia passado de 16 pontos percentuais.

Se o Campeonato Estadual de 2000 fosse disputado no sistema de pontos corridos, o São Paulo estaria hoje com uma diferença de 12 pontos em relação ao Santos, que mesmo vencendo amanhã terá uma campanha inferior a do Corinthians, que foi eliminado nas semifinais pelo São Paulo.

Além da diferença na tabela, o time de Levir Culpi leva vantagem no ataque_ marcou 12 gols a mais que a equipe de Giba_ e na defesa _sofreu três gols a menos.

Os números do Datafolha justificam a diferença na campanha entre os dois finalistas do Campeonato Paulista-2000.

Nos dez principais fundamentos contabilizados, o Santos só leva vantagem em dois_ desarmes e faltas recebidas.

Nos demais, o São Paulo, que tem praticamente a mesma base do ano passado, quando era treinado por Paulo César Carpegiani, é melhor.

A situação de hoje, em que precisa vencer por dois gols de diferença para levar o título, também não ajuda o Santos.

Em todo o campeonato, o São Paulo só perdeu uma vez por mais de um gol de diferença, ainda na primeira fase da competição, para a Portuguesa Santista (3 a 1).

O único ponto que pode ser favorável para o Santos é o equilíbrio no confronto entre os dois times no Paulista-2000.

Até agora, em três jogos, cada equipe venceu uma vez e aconteceu um empate. Os dois times marcaram também o mesmo número de gols_ três.

São Paulo
Rogério Ceni; Belletti, Edmilson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Maldonado, Vagner, Marcelinho e Raí; Edu e França
Técnico: Levir Culpi

Santos
Carlos Germano; Baiano, André Luís, Claudiomiro e Rubens Cardoso; Anderson, Rincón, Valdo e Robert; Valdir (Dodô) e Caio
Técnico: Giba

Local: estádio do Morumbi (São Paulo)
Horário: 17h
Juízes: Alfredo Santos Loebeling e Ilson Honorato dos Santos

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