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10/11/2002
-
09h09
São 75 milhões de fãs só nos EUA, o equivalente a 37% da população adulta daquele país. Torcedores que, no ano passado, desembolsaram US$ 1,4 bilhão em bonés, camisetas, almofadas, chaveiros e bugigangas de todos os tipos com as marcas de seus ídolos.
É nesse ambiente de fartura, na contramão das principais categorias de automobilismo do planeta, que Christian Fittipaldi tenta repetir a partir de hoje a trajetória de seu tio, Emerson, nos 70 e 80.
A exemplo do que o campeão fez na F-1 e na Indy, ganhando títulos e abrindo espaço, Christian, 31, assumiu um papel de pioneiro.
Amanhã, no circuito oval de 1 milha (1,609 km) de Phoenix, ele estréia na Winston Cup. É a primeira vez que um brasileiro compete na divisão de elite da Nascar.
Sexta-feira, no treino que definiu as 36 primeiras posições do grid de largada -no total, participam 43 carros-, Christian foi bem: conseguiu o 17º lugar, apenas um abaixo do atual líder do campeonato, Tony Stewart.
A semelhança com o pioneirismo do tio não é a única coincidência que Christian encara neste final de semana. Foi justamente em Phoenix, em 1995, que o piloto, recém-saído da F-1, fez sua primeira prova em ovais, pela Indy.
Mas essa não estava programada: a estréia na Winston Cup veio mais cedo do que o brasileiro imaginava. Neste ano, ele participou de cinco etapas da Busch Series, a segunda divisão da Nascar e só esperava correr com a elite em 2003. Richard Petty, dono da equipe que leva seu nome, porém, o convocou para substituir Jerry Nadeau, que quebrou a clavícula.
"O Christian é reconhecido em todo o mundo", disse Petty.
Caso a experiência dê certo, Christian passará a ser mais reconhecido agora. A Nascar é o segundo evento com mais audiência nos EUA, só atrás do futebol americano. E o faturamento cresce na mesma proporção.
Um contraste com a F-1 e a Indy, que enfrentam tempos difíceis, perdendo equipes e dinheiro.
Na Nascar, crise não existe. Em fevereiro, 35 milhões de pessoas assistiram, pela TV, à prova de Daytona. Em agosto, 350 mil fãs lotaram Indianápolis para a Brickyard 400, o maior público do esporte americano neste ano.
É esse mundo que Christian começa a desbravar em Phoenix. A prova, penúltima etapa da Winston Cup, começa às 17h30 (horário de Brasília) e terá 312 voltas.
Christian Fittipaldi começa a desbravar mundo bilionário da Nascar
da Folha de S.PauloSão 75 milhões de fãs só nos EUA, o equivalente a 37% da população adulta daquele país. Torcedores que, no ano passado, desembolsaram US$ 1,4 bilhão em bonés, camisetas, almofadas, chaveiros e bugigangas de todos os tipos com as marcas de seus ídolos.
É nesse ambiente de fartura, na contramão das principais categorias de automobilismo do planeta, que Christian Fittipaldi tenta repetir a partir de hoje a trajetória de seu tio, Emerson, nos 70 e 80.
A exemplo do que o campeão fez na F-1 e na Indy, ganhando títulos e abrindo espaço, Christian, 31, assumiu um papel de pioneiro.
Amanhã, no circuito oval de 1 milha (1,609 km) de Phoenix, ele estréia na Winston Cup. É a primeira vez que um brasileiro compete na divisão de elite da Nascar.
Sexta-feira, no treino que definiu as 36 primeiras posições do grid de largada -no total, participam 43 carros-, Christian foi bem: conseguiu o 17º lugar, apenas um abaixo do atual líder do campeonato, Tony Stewart.
A semelhança com o pioneirismo do tio não é a única coincidência que Christian encara neste final de semana. Foi justamente em Phoenix, em 1995, que o piloto, recém-saído da F-1, fez sua primeira prova em ovais, pela Indy.
Mas essa não estava programada: a estréia na Winston Cup veio mais cedo do que o brasileiro imaginava. Neste ano, ele participou de cinco etapas da Busch Series, a segunda divisão da Nascar e só esperava correr com a elite em 2003. Richard Petty, dono da equipe que leva seu nome, porém, o convocou para substituir Jerry Nadeau, que quebrou a clavícula.
"O Christian é reconhecido em todo o mundo", disse Petty.
Caso a experiência dê certo, Christian passará a ser mais reconhecido agora. A Nascar é o segundo evento com mais audiência nos EUA, só atrás do futebol americano. E o faturamento cresce na mesma proporção.
Um contraste com a F-1 e a Indy, que enfrentam tempos difíceis, perdendo equipes e dinheiro.
Na Nascar, crise não existe. Em fevereiro, 35 milhões de pessoas assistiram, pela TV, à prova de Daytona. Em agosto, 350 mil fãs lotaram Indianápolis para a Brickyard 400, o maior público do esporte americano neste ano.
É esse mundo que Christian começa a desbravar em Phoenix. A prova, penúltima etapa da Winston Cup, começa às 17h30 (horário de Brasília) e terá 312 voltas.
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