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01/12/2002
-
10h20
A publicidade de cigarro na F-1 tem data para terminar: 31 de dezembro de 2006. Esse limite foi estabelecido pela FIA e pela União Européia após negociações.
O país que quiser antecipar a proibição corre risco de perder seu GP. A ameaça parte do inglês Max Mosley, presidente da entidade máxima do automobilismo.
"O país que não respeitar essa data corre risco [de perder seu GP]", afirmou o dirigente à Folha, em abril.
Mosley cumpriu sua promessa: excluiu do pré-calendário da F-1 o GP da Bélgica, país que adotou uma severa legislação antitabagista.
Cinco das dez equipes da F-1 são patrocinadas por cigarro: Ferrari (Marlboro), BAR (Lucky Strike), McLaren (West), Jordan (Benson & Hedges) e Renault (Mild Seven). Além disso, a dona da BAR é a BAT (British American Tobacco).
Para embasar a ameaça, a FIA conta com uma série de países que têm pouca restrição ao tabaco. São os casos de Bahrein e China, que receberão a F-1 em 2004. Líbano, Turquia e Rússia aguardam a vez na fila.
Confira o especial sobre F-1
FIA faz ameaças a quem antecipar leis antifumo
da Folha de S.PauloA publicidade de cigarro na F-1 tem data para terminar: 31 de dezembro de 2006. Esse limite foi estabelecido pela FIA e pela União Européia após negociações.
O país que quiser antecipar a proibição corre risco de perder seu GP. A ameaça parte do inglês Max Mosley, presidente da entidade máxima do automobilismo.
"O país que não respeitar essa data corre risco [de perder seu GP]", afirmou o dirigente à Folha, em abril.
Mosley cumpriu sua promessa: excluiu do pré-calendário da F-1 o GP da Bélgica, país que adotou uma severa legislação antitabagista.
Cinco das dez equipes da F-1 são patrocinadas por cigarro: Ferrari (Marlboro), BAR (Lucky Strike), McLaren (West), Jordan (Benson & Hedges) e Renault (Mild Seven). Além disso, a dona da BAR é a BAT (British American Tobacco).
Para embasar a ameaça, a FIA conta com uma série de países que têm pouca restrição ao tabaco. São os casos de Bahrein e China, que receberão a F-1 em 2004. Líbano, Turquia e Rússia aguardam a vez na fila.
Confira o especial sobre F-1
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