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17/06/2000 - 16h13

Publicidade de cigarros pode perdurar na F-1

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da Folha de S. Paulo

De uma hora para outra, a F-1 pode ganhar um reforço considerável em seu orçamento.

A publicidade de cigarro, que vinha sendo banida gradativamente dos carros da categoria após pressão de setores da União Européia, tem grandes chances de ressuscitar a curto prazo.

A mudança de rumos aconteceu depois que um advogado-geral da Corte Européia de Justiça decidiu contestar a legalidade da proibição ao patrocínio tabagista.

Na opinião dele, a proibição foi instalada de uma maneira errada, baseando-se em normas comerciais. Ele acrescentou que a medida, na verdade, precisaria ter uma base legal diferente, obedecendo regras da área de saúde.

A questão é que a legislação de saúde na União Européia ainda está nas mãos de cada país.

Resumindo: da maneira como estava, a proibição era uma tentativa do lobby antitabagista de aplicar a lei com mais velocidade, já que é muito mais complicado aprovar um texto idêntico em 15 países, da Grécia à França.

Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal britânico "Financial Times», "os juízes seguem as opiniões dos advogados-gerais em cerca de 80% dos casos que chegam à instância suprema da Justiça européia".

Ainda segundo o jornal, "trata-se da mais séria ameaça à proibição, há muito contestada, que deveria ser adotada gradualmente a partir do ano que vem."

A proibição à publicidade tabagista havia sido aprovada pelos ministros da União Européia em 97. Na ocasião, a FIA decidiu se adiantar, evitando confrontos, e anunciou que começaria a restringir o cigarro até eliminá-lo de vez dos carros, em 2002.

Atualmente, das 11 equipes, 6 estampam marcas de cigarro. Ainda é maioria absoluta, mas pouco perto da quase totalidade que existia havia alguns anos.

Na busca por alternativas para financiar sua participação no campeonato, as equipes encontraram abrigo nas indústria de informática e telecomunicações.

Max Mosley, presidente da FIA ainda prefere tratar do assunto com cautela. "Não sei... Não vejo muito como brecar esse movimento de saída do cigarro", afirmou o dirigente inglês.

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