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08/12/2002 - 10h40

Dirigentes com problemas levam título desde 97

da Folha de S.Paulo

A taça de campeão brasileiro acaba na sala de troféus de clubes comandados por cartolas envolvidos em escândalos desde 1997.

Quando ainda era vice-presidente de futebol do Vasco, mas mandava de fato no clube, Eurico Miranda ganhou o Nacional de 1997 e 2000. O também deputado federal foi um dos principais alvos das CPIs instaladas no Congresso, principalmente a realizada no Senado.

O relatório final da comissão acusou Eurico de crimes financeiros, apropriação indébita e falsidade ideológica.

Depois que o dirigente assumiu a presidência do clube, logo após a conquista do Campeonato Brasileiro-2000, o Vasco não obteve mais títulos importantes.

Assim, não conseguiu se reeleger para um novo mandato -teve nas últimas eleições cerca de um quarto dos votos recebidos no pleito de 1998 e não conseguiu nem uma vaga de suplente.

Nas edições de 1998, 1999 e 2001 saíram vitoriosos dois dirigentes envolvidos no escândalo da arbitragem revelado em 1997.

O corintiano Alberto Dualib, que busca agora seu terceiro título nacional, e Mario Celso Petraglia, homem-forte do Atlético-PR, o último campeão brasileiro, foram acusados de terem dado dinheiro a Ivens Mendes, então chefe da arbitragem, para que seus clubes fossem favorecidos pelos juízes.

Os dois chegaram a receber punições da Justiça desportiva, mas logo voltaram ao comando de seus clubes.

Leia mais: Campeonato Brasileiro
 

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