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22/12/2002 - 09h48

Quase um terço da elite do ranking está fora da Série A

da Folha de S.Paulo

Dos 30 integrantes do grupo mais seleto do Ranking Folha do futebol, 9 não vão jogar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro na próxima temporada.

Sete estarão na Série B, incluindo o Palmeiras, líder da lista geral, e o Botafogo. Outros dois, Bragantino e Bangu, só têm vaga assegurada na terceira divisão.

Na maioria esmagadora dos casos, as glórias desses clubes estão cada vez mais distantes.

O clube do Parque Antarctica, que caiu para a segunda divisão, começou o século 21 com o "pé esquerdo". Assim como aconteceu agora, o time já não havia somado pontos em 2001.

Mesmo assim, sua vantagem sobre os concorrentes ainda é grande. São 53 pontos à frente do vice-líder Flamengo, que não alcançará o Palmeiras mesmo ganhando os títulos do Estadual do Rio, da Copa do Brasil e do Brasileiro no próximo ano.

Já a distância que o separa do rival Corinthians não pára de cair. Há dois anos, ela era de 200 pontos. Agora, é de 140.

Se o time alviverde ainda tem gordura para cortar sem ter seu trono ameaçado, outros grandes patinam e estão cada vez mais longe dos dez primeiros.

Outra equipe rebaixada, o Botafogo não sabe o que é conquistar um campeonato importante desde 1998. Mais da metade dos 416 pontos da equipe no Ranking Folha, marca que coloca o time no 12º posto, foi amealhada até a década de 60, numa época em que tinha Garrincha e Nilton Santos.

O próximo na lista que não terá a chance de disputar o mais importante do campeonato no país em 2003 é o Sport.

Os pernambucanos não conseguiram o acesso agora e ainda perderam a supremacia em casa -nos últimos dois estaduais não conseguiram nem chegar à final.

Para Ceará e Náutico, a oportunidade de somar pontos no ranking está praticamente restrita aos torneios estaduais.

Os dois mais uma vez falharam na tentativa de conseguir o acesso à primeira divisão. A última vez que o time cearense esteve na elite foi em 1993. Já o clube pernambucano está fora da elite desde 1994.

Se para quem é popular o retorno aos tempos de glória é difícil, para quem tem torcida pequena a situação é ainda pior.

Também rebaixada em 2002, a Lusa, 23ª no Ranking Folha, não muda sua pontuação desde 1996, quando foi vice-campeã nacional.

O Bangu, que fez campanha fraca na terceira divisão em 2002, não soma pontos desde a década de 80, quando foi vice-campeão nacional e do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro.

Depois de surpreender o país no início dos anos 90, o Bragantino amarga sucessivos rebaixamentos no Estadual de São Paulo e no Campeonato Brasileiro.

Para todos esses clubes, a segunda divisão significa um futuro a curto prazo menos promissor. Entre as competições nacionais, nenhuma vale tanto quanto o Brasileiro -são 25 pontos para o campeão e 15 para o vice.

A chance de disputar uma Libertadores da América, que dá 35 pontos para seu vencedor, também diminui -o único caminho para Palmeiras e companhia chegar ao torneio sul-americano em 2004 é a Copa do Brasil.

Leia mais: Campeonato Brasileiro
 

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