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30/12/2002
-
14h47
da Folha Online
Atual campeã da São Silvestre, a ex-lavradora Maria Zeferina Baldaia vai para a corrida este ano "no sacrifício" e já se conforma com a possibilidade de não conseguir o bicampeonato.
Há quatro meses, a atleta sofreu com uma tendinite na perna esquerda que lhe custou dois meses de treinamento.
"Estou curada. A expectativa é grande, apesar de não estar 100%, como no ano passado. Vou lutar pelo bi, mas, se não der, colocar o Brasil no pódio já seria ótimo", afirmou.
Segundo avaliação da própria fundista, que chegou a cogitar desistir da prova, suas condições estão em cerca de 60% do ideal.
"Pelo meu técnico [Cláudio Ribeiro], eu não estaria aqui. Mas meu coração pediu que eu viesse. A São Silvestre é muito importante, principalmente este ano, que venho como a campeã. De repente, durante a prova, com a vibração do público, meu rendimento pode até melhorar", disse.
Em 2001, Zeferina quebrou um tabu de quatro anos _o Brasil não vencia no feminino desde 1996, com Rosely Machado. O primeiro título havia acontecido no ano anterior, com Carmen de Oliveira (as mulheres passaram a disputar em 1975).
A corredora, que vive em Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo), terminou a prova com o tempo de 52min12s, superando a favorita queniana Margaret Okayo, recordista da Maratona de Nova York, que ficou 11 segundos atrás.
As outras três posições do pódio também foram completadas por brasileiras. Márcia Narloch chegou em terceiro lugar (53min07s), seguida de Adriana de Souza (53min41s) e Selma dos Reis (53min57s).
Atual campeã, Zeferina corre a São Silvestre "no sacrifício"
EDUARDO VIEIRAda Folha Online
Atual campeã da São Silvestre, a ex-lavradora Maria Zeferina Baldaia vai para a corrida este ano "no sacrifício" e já se conforma com a possibilidade de não conseguir o bicampeonato.
Há quatro meses, a atleta sofreu com uma tendinite na perna esquerda que lhe custou dois meses de treinamento.
"Estou curada. A expectativa é grande, apesar de não estar 100%, como no ano passado. Vou lutar pelo bi, mas, se não der, colocar o Brasil no pódio já seria ótimo", afirmou.
Segundo avaliação da própria fundista, que chegou a cogitar desistir da prova, suas condições estão em cerca de 60% do ideal.
"Pelo meu técnico [Cláudio Ribeiro], eu não estaria aqui. Mas meu coração pediu que eu viesse. A São Silvestre é muito importante, principalmente este ano, que venho como a campeã. De repente, durante a prova, com a vibração do público, meu rendimento pode até melhorar", disse.
Em 2001, Zeferina quebrou um tabu de quatro anos _o Brasil não vencia no feminino desde 1996, com Rosely Machado. O primeiro título havia acontecido no ano anterior, com Carmen de Oliveira (as mulheres passaram a disputar em 1975).
A corredora, que vive em Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo), terminou a prova com o tempo de 52min12s, superando a favorita queniana Margaret Okayo, recordista da Maratona de Nova York, que ficou 11 segundos atrás.
As outras três posições do pódio também foram completadas por brasileiras. Márcia Narloch chegou em terceiro lugar (53min07s), seguida de Adriana de Souza (53min41s) e Selma dos Reis (53min57s).
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