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30/12/2002 - 15h17

Brasileiras tentam iniciar nova era na prova feminina da São Silvestre

EDUARDO VIEIRA
da Folha Online

Para as atletas brasileiras mais bem classificadas na São Silvestre-2001, o desempenho do país este ano pode iniciar uma nova era na tradicional corrida paulistana.

Tradicionalmente dominada por estrangeiras, a prova teve em sua última edição domínio brasileiro no pódio.

Além da vitória da ex-bóia-fria Maria Zeferina Baldaia, que superou a favorita queniana Margaret Okayo, o pódio foi completado por outras quatro fundistas do Brasil _Márcia Narloch (terceiro lugar), Adriana de Souza (quarto) e Selma dos Reis (quinto).

Historicamente, no entanto, o país tem papel de coadjuvante. Em 27 edições com a participação de mulheres (desde 1975), somente três brasileiras cruzaram a linha em primeiro lugar.

A primeira vez aconteceu em 1995, com Carmem de Oliveira. No ano seguinte, foi a vez de Rosely Machado.

"Disputar mano a mano com as estrangeiras nos fez melhorar nossas marcas. Não há nenhum bicho de sete cabeças. O nível das atletas brasileiras cresceu muito", disse Selma dos Reis.

"A cada ano o Brasil vem subindo muito de produção. Temos pelo menos dez atletas em condições de fazer uma excelente prova", concordou Adriana de Souza.

A favor das brasileiras está ainda o fato de nenhuma corredora estrangeira de grande nome ter confirmado presença na prova. Entre as principais estão a queniana Gladys Asiba e a colombiana Berta Sanchez, desconhecidas até mesmo das favoritas brasileiras.

"Acho que se eles vieram para cá, não devem ter nível baixo. É difícil dizer por não conhecer as atletas", disse Adriana.
 

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