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30/12/2002
-
15h48
da Folha Online
Com um currículo mais modesto que o de seu compatriota Tesfaye Jifar, atual campeão da São Silvestre, Sihen Sileshi chegou ao Brasil disposto a ser o segundo etíope a vencer a mais tradicional corrida de rua do país.
No ano passado, Jifar chegou como grande favorito, apesar de a Etiópia não ter tradição na prova. Havia vencido a Maratona de Nova York-2001 e obtido o recorde da competição norte-americana (2h07min43s), mesmo sendo cego do olho direito _levou uma chifrada de um touro aos 14 anos..
Sileshi, de apenas 20 anos, representa uma nova geração de fundistas etíopes. Há uma semana, venceu uma prova de cross country (terreno acidentado) de 10 km em Madri, na Espanha.
Em 2001, conseguiu o tempo de 42min30s numa prova de 15 km (mesmo distância a ser percorrida na São Silvestre) na Holanda, em que ficou em segundo lugar. Jifar venceu a prova paulistana no ano passado com 44min15s.
"Vim para correr. Mas se possível, quero vencer. Gostaria de levar o título para a Etiópia. A vitória de Jifar teve grande repercussão lá", disse Sileshi.
Para conseguir o feito, o etíope terá que superar outros favoritos africanos, mas será beneficiado pelo fato de nenhum campeão da prova correr este ano.
Os principais candidatos ao título são o queniano Felix Limo, dono da melhor marca mundial dos 15 mil m, com o tempo de 41min29s, registrado na Holanda, em 2001, e seu compatriota Robert Cheruiyot, atual campeão da Meia Maratona de Milão.
Entre os brasileiros, os mais bem cotados são Vanderlei Cordeiro de Lima, atual vencedor da Maratona Internacional de São Paulo e quinto na última São Silvestre, Marílson dos Santos, quarto na corrida do ano passado.
Etíope tenta repetir façanha de Tesfaye Jifar na São Silvestre
EDUARDO VIEIRAda Folha Online
Com um currículo mais modesto que o de seu compatriota Tesfaye Jifar, atual campeão da São Silvestre, Sihen Sileshi chegou ao Brasil disposto a ser o segundo etíope a vencer a mais tradicional corrida de rua do país.
No ano passado, Jifar chegou como grande favorito, apesar de a Etiópia não ter tradição na prova. Havia vencido a Maratona de Nova York-2001 e obtido o recorde da competição norte-americana (2h07min43s), mesmo sendo cego do olho direito _levou uma chifrada de um touro aos 14 anos..
Sileshi, de apenas 20 anos, representa uma nova geração de fundistas etíopes. Há uma semana, venceu uma prova de cross country (terreno acidentado) de 10 km em Madri, na Espanha.
Em 2001, conseguiu o tempo de 42min30s numa prova de 15 km (mesmo distância a ser percorrida na São Silvestre) na Holanda, em que ficou em segundo lugar. Jifar venceu a prova paulistana no ano passado com 44min15s.
"Vim para correr. Mas se possível, quero vencer. Gostaria de levar o título para a Etiópia. A vitória de Jifar teve grande repercussão lá", disse Sileshi.
Para conseguir o feito, o etíope terá que superar outros favoritos africanos, mas será beneficiado pelo fato de nenhum campeão da prova correr este ano.
Os principais candidatos ao título são o queniano Felix Limo, dono da melhor marca mundial dos 15 mil m, com o tempo de 41min29s, registrado na Holanda, em 2001, e seu compatriota Robert Cheruiyot, atual campeão da Meia Maratona de Milão.
Entre os brasileiros, os mais bem cotados são Vanderlei Cordeiro de Lima, atual vencedor da Maratona Internacional de São Paulo e quinto na última São Silvestre, Marílson dos Santos, quarto na corrida do ano passado.
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