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02/01/2003
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00h12
Até decidir se dedicar totalmente ao atletismo, aos 23 anos -corria desde os 20 anos-, a goiana Marizete Rezende exerceu as mais variadas atividades: vendeu banana na rua, trabalhou em confecção, foi telefonista em escritório de contabilidade etc. O máximo que Marizete ganhou mensalmente foram dois salários mínimos.
"Desde cedo comecei a trabalhar. A única coisa que não fiz foi cortar cana", brinca a fundista, que obteve o primeiro patrocínio em abril deste ano, da prefeitura de Araraquara. "Tomara que o título da São Silvestre atraia outros."
"Uma pessoa que me inspirou e me deu apoio quando comecei a correr foi a Selma [dos Reis, que este ano não ficou entre as dez mais bem colocadas na São Silvestre]", conta a vencedora da prova de 15 km.
"Uma coisa difícil logo quando a gente se torna atleta profissional é que às vezes a gente nem tem dinheiro para comprar o tênis", acrescenta ela.
Fisicamente, um problema que Marizete enfrenta até hoje é uma alergia que atrapalha sua respiração, impedindo que obtenha oxigênio pelo nariz.
Após duas intervenções cirúrgicas e um ano fora do esporte como consequência, a atleta não eliminou o problema. "Me disseram que ia ficar 100%, mas não foi isso o que ocorreu. É até feio [as caretas que fazia na subida da av. Brigadeiro Luis Antonio, anteontem], mas hoje nem quero mais ouvir de operação."
Em 2001, venceu as maratonas de São Paulo, dos Bandeirantes, de Curitiba e de Santa Catarina. Em 2002, no entanto, somente disputou uma maratona, a da Itália, em 6 de outubro, quando terminou na segunda colocação.
Leia mais: no especial da São Silvestre
Marizete só se dedicou totalmente ao esporte aos 23 anos
da Folha de S.PauloAté decidir se dedicar totalmente ao atletismo, aos 23 anos -corria desde os 20 anos-, a goiana Marizete Rezende exerceu as mais variadas atividades: vendeu banana na rua, trabalhou em confecção, foi telefonista em escritório de contabilidade etc. O máximo que Marizete ganhou mensalmente foram dois salários mínimos.
"Desde cedo comecei a trabalhar. A única coisa que não fiz foi cortar cana", brinca a fundista, que obteve o primeiro patrocínio em abril deste ano, da prefeitura de Araraquara. "Tomara que o título da São Silvestre atraia outros."
"Uma pessoa que me inspirou e me deu apoio quando comecei a correr foi a Selma [dos Reis, que este ano não ficou entre as dez mais bem colocadas na São Silvestre]", conta a vencedora da prova de 15 km.
"Uma coisa difícil logo quando a gente se torna atleta profissional é que às vezes a gente nem tem dinheiro para comprar o tênis", acrescenta ela.
Fisicamente, um problema que Marizete enfrenta até hoje é uma alergia que atrapalha sua respiração, impedindo que obtenha oxigênio pelo nariz.
Após duas intervenções cirúrgicas e um ano fora do esporte como consequência, a atleta não eliminou o problema. "Me disseram que ia ficar 100%, mas não foi isso o que ocorreu. É até feio [as caretas que fazia na subida da av. Brigadeiro Luis Antonio, anteontem], mas hoje nem quero mais ouvir de operação."
Em 2001, venceu as maratonas de São Paulo, dos Bandeirantes, de Curitiba e de Santa Catarina. Em 2002, no entanto, somente disputou uma maratona, a da Itália, em 6 de outubro, quando terminou na segunda colocação.
Leia mais: no especial da São Silvestre
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