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14/01/2003 - 18h53

Final do Nacional feminino de basquete tem duelo de novatos

ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo

Dois times que nunca chegaram a uma final de Campeonato Nacional feminino de basquete, dirigidos por dois técnicos também debutantes em uma decisão do torneio, começam a definir amanhã a quinta edição do torneio.

São Paulo-Guaru, comandado por Alexandre Cato, 40, e Unimed/Americana, do técnico Paulo Bassul, 35, fazem o primeiro jogo da final às 20h30, no ginásio Paschoal Thomeu, em Guarulhos.

"Sinceramente isso não pesa para mim. Nem notei que estava alcançando a minha primeira final", afirma Bassul, que disputa seu segundo Nacional.
"Nossa expectativa é a melhor possível. É a minha primeira final, mas nosso time começou a jogar o Nacional há pouco tempo. Além disso, já disputamos uma decisão do Paulista [em 2000]", diz Alexandre Cato, que dirige pela terceira vez o Guaru na competição.

Por enquanto, a principal conquista de Bassul foi o Paulista de 2001, quando sua equipe derrotou o Santo André, por 3 a 0, na final.
Cato ainda busca seu primeiro título importante. Chegou perto dele em 2000, quando o Guaru perdeu a decisão do Paulista para o Unimed/Ourinhos, por 3 a 1.

Para a final, algumas atletas representam, muito mais que seus treinadores, a experiência.

No Unimed/Americana, a ala-armadora Silvinha, 27, participa de sua quinta decisão de Nacional -foi a campeã em 1998, defendendo o Fluminense, e em 2000, atuando com a camisa do Paraná.

Ela é a única jogadora presente em todas as decisões do torneio. Sua irmã Helen, 30, do mesmo clube, joga sua quarta final.

"Estou sempre defendendo os times certos. Espero ser campeã novamente", comemora Silvinha.

Já no São Paulo-Guaru, a ala Janeth, 33, está presente em sua quarta final da competição, instituída em 1998 pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete) para substituir a antiga Taça Brasil.

Janeth foi campeã em 1999 pelo Santo André e da última edição, em 2001, atuando pelo Vasco.

"Procuro trabalhar em conjunto com o treinador para conseguir o melhor desempenho possível para a equipe", afirma Janeth, que joga o favoritismo para as rivais.

"Americana foi melhor na primeira fase. A responsabilidade é toda delas. Mas podemos surpreender", acredita a ala.

Na primeira fase, Americana ficou em primeiro lugar na classificação, com 35 pontos (17 vitórias e uma derrota). Já o São Paulo-Guaru foi o segundo, com 32 pontos (14 vitórias e quatro derrotas).

Americana também venceu os dois duelos contra o adversário. No primeiro turno, no interior paulista, sem Janeth, o Guaru perdeu por 84 a 60. No returno, desfalcado de Helen, machucada, o time do técnico Paulo Bassul ganhou por 81 a 73, em Guarulhos.

Apesar dessa superioridade, Bassul não assume o favoritismo. "O jogo delas é mais concentrado em duas jogadoras, a Janeth e a Erika. Mas elas têm capacidade de decidir uma partida", analisa ele.

Leia mais: na especial de Basquete
 

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