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15/02/2003 - 07h20

Santos e São Paulo opõem Robinho, Kaká e coadjuvantes de luxo

EDUARDO ARRUDA
RODRIGO BUENO

da Folha de S.Paulo

O duelo mais esperado no clássico das 18h na Vila Belmiro é entre Kaká e Robinho, mas os torcedores de Santos e São Paulo aguardam o mesmo brilho de seus coadjuvantes de luxo.

Uma rápida olhada nas escalações das equipes basta para constatar por que são consideradas as duas melhores do país. Apesar disso, uma delas pode ser condenada ou ficar muito próxima hoje do "torneio da morte" do Paulista em caso de derrota.

"Ninguém imaginava que os dois chegassem nesse clássico nessa situação, mas as vezes o talento não ganha o jogo", analisou o goleiro são-paulino Rogério, cuja equipe é a quarta colocada no Grupo 2, com sete pontos, três a menos que o rival, o terceiro, mas com um jogo a menos.

"Nós teremos a nossa última chance de garantir a classificação para a segunda fase do campeonato. Será uma guerra, embora exista respeito mútuo entre as equipes", prevê Leão.

À beira de um fiasco já na primeira competição do ano, tanto Leão como Oswaldo de Oliveira se apóiam não só em seus "gênios", mas também naqueles que podem ter um brilho repentino.

Do lado são-paulino, à sombra de Kaká, estão dois pentacampeões mundiais, Rogério e Ricardinho, além de Luís Fabiano, artilheiro do último Brasileiro, com 19 gols, e Reinaldo, considerado a "peça-chave" do time pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

"É difícil estabelecer um ponto-chave para essa partida, mas eu vejo com muita satisfação a volta do Reinaldo", disse Oliveira, que creditou a eliminação no último Brasileiro diante do rival de hoje à saída precoce do atacante por causa de uma contusão.

As duas principais referências ofensivas do time do Morumbi, entretanto, estão emperradas. Reinaldo, após longo período de contusão, disputará amanhã sua segunda partida no ano, mas acolheu a confiança do chefe.

"Esse jogo é uma decisão. Está na hora de nós mostrarmos por que estamos no São Paulo."

O goleador do Nacional -ao lado do gremista Rodrigo Fabri- , que volta amanhã de suspensão, ainda não fez gols neste ano. O último foi marcado justamente contra o Santos, na derrota por 2 a 1 que eliminou o time do Brasileiro.

O meia Ricardinho, apesar de ser o atleta são-paulino mais acionado em campo, ainda também não convenceu a torcida.

O próprio Oliveira, quando indagado sobre qual atleta rival não gostaria que estivesse em campo hoje, se esqueceu da principal estrela santista.

"Olha, eu não gostaria de enfrentar o Alex. Ele é hoje o melhor zagueiro do Brasil", elogia.

O treinador não deixa de ter razão: Alex é o principal homem de marcação do time de Leão, com média de 19,8 desarmes por jogo.

Além do zagueiro, o atual campeão brasileiro tem Diego, articulador do time, que chega a dividir os holofotes com Robinho. O jogador, porém, não está repetindo as mesmas atuações de 2002 e até foi substituído na derrota por 2 a 0 para a Portuguesa Santista.

O volante Fabiano, ex-São Paulo, terá sua chance: entra na vaga de Elano, suspenso. Já o goleiro Fábio Costa, expulso no jogo passado, dá lugar a Júlio Sérgio.

Duas esperanças santistas são o volante Renato, apontado como modelo por sua eficiência na marcação e seu "fair play" -não recebeu cartão durante o Brasileiro e está "limpo" no Paulista-, e o atacante Ricardo Oliveira, artilheiro do Estadual com seis gols.

SANTOS
Júlio Sérgio; Michel, Alex, André Luis e Léo; Paulo Almeida, Renatinho, Fabiano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira
Técnico: Emerson Leão

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Leonardo, Jean, Régis e Gustavo Nery; Maldonado, Fábio Simplício, Ricardinho e Kaká; Reinaldo e Luis Fabiano
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Juiz: Paulo César de Oliveira
Local: Vila Belmiro, em Santos
Horário: 18h

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