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30/09/2000
-
15h20
da Folha de S.Paulo
Extratos bancários publicados na edição desta semana da revista "Veja" detalham a vida bancária do técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo.
Segundo documentos obtidos pela revista, o técnico deixou de declarar à Receita Federal um total de R$ 2,83 milhões que foram depositados em sua conta.
No início do mês passado, a Folha de S.Paulo revelou que o técnico havia sonegado ao Fisco, entre 1993 e 1997, cerca de R$ 3 milhões. Luxemburgo já havia sido autuado em R$ 1,4 milhão.
"Veja" também publica que o treinador recebeu depósitos vultosos _de até R$ 400 mil_ de origem desconhecida. Mostra ainda que em 1997 Luxemburgo recebeu um cheque de Renato Duprat Filho, presidente da Unicór (ex-patrocinadora do Santos), no valor de R$ 179 mil.
O mesmo extrato mostra o depósito de R$ 50 mil de Eduardo Sakamoto, empresário de futebol especializado em transações para clubes japoneses.
Os depósitos, no entanto, não provam que Luxemburgo teve lucro com a indicação de jogadores.
Mas não é apenas em relação ao Fisco que o treinador tem problemas extracampo.
Luxemburgo terá que dar explicações à Polícia Federal no inquérito que apura se ele cometeu crime de falsidade ideológica.
A PF investiga denúncia, feita pela revista "Época", de que o treinador adulterou certidão de nascimento para jogar futebol.
Mais novo, teria nascido em 1952, e não em 1955, poderia continuar defendendo a seleção em torneios com limite de idade.
O treinador teria hoje 48 anos, três anos a mais do que consta em sua carteira de identidade, que tem 10 de maio de 1955 como a data de seu nascimento.
Luxemburgo só admite ter cometido crime de sonegação fiscal. Em relação à participação na venda de atletas e de adulteração de documentos, alega ser inocente.
Leia também:
Luxemburgo é intimado a depor na segunda-feira
Leia mais sobre esporte na Folha Online
Documentos provam sonegação fiscal de Luxemburgo
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Extratos bancários publicados na edição desta semana da revista "Veja" detalham a vida bancária do técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo.
Segundo documentos obtidos pela revista, o técnico deixou de declarar à Receita Federal um total de R$ 2,83 milhões que foram depositados em sua conta.
No início do mês passado, a Folha de S.Paulo revelou que o técnico havia sonegado ao Fisco, entre 1993 e 1997, cerca de R$ 3 milhões. Luxemburgo já havia sido autuado em R$ 1,4 milhão.
"Veja" também publica que o treinador recebeu depósitos vultosos _de até R$ 400 mil_ de origem desconhecida. Mostra ainda que em 1997 Luxemburgo recebeu um cheque de Renato Duprat Filho, presidente da Unicór (ex-patrocinadora do Santos), no valor de R$ 179 mil.
O mesmo extrato mostra o depósito de R$ 50 mil de Eduardo Sakamoto, empresário de futebol especializado em transações para clubes japoneses.
Os depósitos, no entanto, não provam que Luxemburgo teve lucro com a indicação de jogadores.
Mas não é apenas em relação ao Fisco que o treinador tem problemas extracampo.
Luxemburgo terá que dar explicações à Polícia Federal no inquérito que apura se ele cometeu crime de falsidade ideológica.
A PF investiga denúncia, feita pela revista "Época", de que o treinador adulterou certidão de nascimento para jogar futebol.
Mais novo, teria nascido em 1952, e não em 1955, poderia continuar defendendo a seleção em torneios com limite de idade.
O treinador teria hoje 48 anos, três anos a mais do que consta em sua carteira de identidade, que tem 10 de maio de 1955 como a data de seu nascimento.
Luxemburgo só admite ter cometido crime de sonegação fiscal. Em relação à participação na venda de atletas e de adulteração de documentos, alega ser inocente.
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