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30/09/2000
-
16h20
da Folha Online
Wanderley Luxemburgo não é mais o técnico da seleção brasileira. O treinador foi demitido em uma reunião hoje com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e Marco Antônio Teixeira, tio do dirigente e secretário-geral da entidade.
Ricardo Teixeira, que chegou hoje dos Estados Unidos, disse ao técnico que a pressão para sua saída era grande e que não havia como não demiti-lo.
O próprio técnico, segundo seu assessor, Rodrigo Paiva, admitiu a Teixeira que sua situação era complicada, que não havia clima para sua permanência e que as pressões que vinha sofrendo poderiam afetar o rendimento da seleção brasileira.
A reunião entre os dirigentes e Luxemburgo aconteceu à tarde, no Itanhangá Golf Club, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, do qual o presidente da CBF é sócio. A princípio, a reunião estava marcada para amanhã, mas acabou antecipada.
O dirigente deve confirmar oficialmente a saída do técnico em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, às 13h, na sede da entidade, mas ainda não deve anunciar o nome do novo treinador.
Os mais cotados para suceder Luxemburgo no cargo continuam sendo Carlos Alberto Parreira (Atlético-MG) e Luiz Felipe Scolari (Cruzeiro). Outro nome que aparece entre os cotados é o do são-paulino Levir Culpi.
Os três técnicos dizem não terem sido contatados, até o momento, por dirigentes da CBF.
Em seu desembarque em São Paulo, na última terça-feira, Luxemburgo havia declarado que dirigiria a equipe no jogo contra a Venezuela, dia 8, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Para este jogo, a seleção deve ser comandada pelo auxiliar-técnico Candinho.
A situação de Luxemburgo na seleção agravou-se após o vexame da desclassificação na Olimpíada de Sydney, eliminado por Camarões quando tinha dois jogadores a mais em campo.
Fora de campo, o treinador enfrenta diversos problemas com a Justiça, que vão desde a sonegação de Imposto de Renda, intermediação ilegal na venda de jogadores, até a adulteração de certidão de nascimento.
(com a Folha de S.Paulo e a Sucursal do Rio)
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Luxemburgo não é mais técnico da seleção brasileira
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Wanderley Luxemburgo não é mais o técnico da seleção brasileira. O treinador foi demitido em uma reunião hoje com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e Marco Antônio Teixeira, tio do dirigente e secretário-geral da entidade.
Ricardo Teixeira, que chegou hoje dos Estados Unidos, disse ao técnico que a pressão para sua saída era grande e que não havia como não demiti-lo.
O próprio técnico, segundo seu assessor, Rodrigo Paiva, admitiu a Teixeira que sua situação era complicada, que não havia clima para sua permanência e que as pressões que vinha sofrendo poderiam afetar o rendimento da seleção brasileira.
A reunião entre os dirigentes e Luxemburgo aconteceu à tarde, no Itanhangá Golf Club, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, do qual o presidente da CBF é sócio. A princípio, a reunião estava marcada para amanhã, mas acabou antecipada.
O dirigente deve confirmar oficialmente a saída do técnico em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, às 13h, na sede da entidade, mas ainda não deve anunciar o nome do novo treinador.
Os mais cotados para suceder Luxemburgo no cargo continuam sendo Carlos Alberto Parreira (Atlético-MG) e Luiz Felipe Scolari (Cruzeiro). Outro nome que aparece entre os cotados é o do são-paulino Levir Culpi.
Os três técnicos dizem não terem sido contatados, até o momento, por dirigentes da CBF.
Em seu desembarque em São Paulo, na última terça-feira, Luxemburgo havia declarado que dirigiria a equipe no jogo contra a Venezuela, dia 8, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Para este jogo, a seleção deve ser comandada pelo auxiliar-técnico Candinho.
A situação de Luxemburgo na seleção agravou-se após o vexame da desclassificação na Olimpíada de Sydney, eliminado por Camarões quando tinha dois jogadores a mais em campo.
Fora de campo, o treinador enfrenta diversos problemas com a Justiça, que vão desde a sonegação de Imposto de Renda, intermediação ilegal na venda de jogadores, até a adulteração de certidão de nascimento.
(com a Folha de S.Paulo e a Sucursal do Rio)
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