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13/03/2003 - 19h06

Brasil tenta superar tabu de 14 anos no Mundial de atletismo indoor

ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo

O Brasil inicia nesta sexta sua participação no Mundial indoor, em Birmingham (Inglaterra), tentando superar um tabu de 14 anos.

A última vez que o país conquistou uma medalha em um Mundial em pista coberta foi na edição de 1989, realizada em Budapeste, na Hungria. Na ocasião, o meio-fundista Zequinha Barbosa ficou com a prata nos 800 m.

"Temos boas possibilidades neste ano com a Maurren [Maggi] e o Jadel [Gregório]", afirmou Nélio Moura, treinador dos brasileiros, por telefone.

Jadel disputa o salto triplo, enquanto Maurren compete no salto em distância. Os dois ganharam uma facilidade a mais para atingir o feito: não precisarão participar de eliminatórias. Irão disputar direto a final, no domingo.

Como a Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) estabeleceu índices mais fortes para este Mundial, houve poucos saltadores classificados.

Com isso, dez atletas disputarão a final do salto triplo. No salto em distância, apenas nove competidoras tentarão uma medalha.

Jadel, que já ganhou três medalhas (duas pratas e um bronze) em competições indoor neste ano, é quem tem maior chance.

Com nove atletas, a delegação brasileira é a segunda maior da história. Em Paris-1997, o país levou um recorde de 15 membros.

O Brasil não conta com muita tradição em Mundiais em pista coberta. O país conquistou só um ouro, com Zequinha Barbosa nos 800 m, em Indianápolis-1987.

"A maioria dos brasileiros, por causa de condições de clima e temperatura, treina em pista descoberta e não se sente bem em provas indoor por causa do tamanho menor da pista [200 metros]", conta Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo.

Além de Maurren e Jadel, o Brasil terá também Vicente Lenílson (60 m), Osmar Barbosa (800 m), Bruno Pacheco (200 m), Geisa Muniz (400 m), Márcio Simão, Maila Machado e Anselmo Gomes (60 m com barreiras).

Entre as estrelas que estarão em ação em Birmingham, a que mais se destaca é Maria Mutola. A moçambicana pode se tornar a maior vencedora da história da competição caso vença os 800 m.

Mutola foi campeã mundial indoor da prova em 1993, 1995, 1997 e 2001. Ela pode se igualar a Iván Pedroso, ausente em Birmingham por causa de uma lesão muscular. O cubano venceu o salto em distância nas edições de 1993, 1995, 1997, 1999 e 2001.
 

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