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05/04/2003
-
10h01
da Folha de S.Paulo
A Superliga masculina inicia hoje sua primeira decisão totalmente fora do eixo SP-MG e, pela primeira vez na história, assiste ao duelo de duas equipes do Sul.
A catarinense Unisul recebe a gaúcha Ulbra, às 21h, em Florianópolis, para o primeiro confronto da série melhor de cinco jogos.
Desde que foi criada, em 1994, a Superliga sempre viu pelo menos uma equipe paulista ou mineira na disputa do título. São Paulo venceu duas vezes (95/95 e 96/97), contra as conquistas das últimas três edições pelo time do Minas.
Os gaúchos foram campeões em 94/95, com o Frangosul, e no bi da Ulbra, em 97/98 e 98/99.
A decisão deste ano também confronta pela primeira vez na história duas universidades.
A Ulbra participou pela primeira vez da competição nacional em 96/97 e, na temporada seguinte, já subia ao topo do pódio. A Unisul é ainda mais "precoce". Logo em seu primeiro torneio, em 99/00, chegou ao vice-campeonato.
Nesta Superliga, as "novatas" eliminaram duas das mais tradicionais equipes do país, ambas paulistas, para chegarem à final.
A Unisul derrotou Suzano por 3 jogos a 2 nos mata-matas. Já a Ulbra teve menos trabalho e fechou a série contra o Banespa em 3 a 0.
Para Marcelo Fronckowiak, treinador da equipe gaúcha, passar invicto pelas semifinais deu confiança aos jogadores, mas os dez dias de espera pelo rival da decisão quebraram o ritmo de jogo.
"Não que nosso confronto tenha sido fácil, mas o estresse que eles passaram pode ser usado a favor da equipe, além de estarem com mais ritmo", afirmou ele, que chega a sua primeira decisão.
O treinador também terá de enfrentar pela primeira vez o peso de decidir um mata-mata fora de casa, o que não aconteceu nas duas fases anteriores. Por ter feito a melhor campanha, a Unisul tem vantagem no mando de quadra.
"Decidir em casa só será vantagem no quinto jogo, como aconteceu contra o Suzano [após estar perdendo por 2 jogos a 1, o time empatou fora de casa e virou jogando em Florianópolis]. Antes disso, numa série tão equilibrada, não fará diferença", disse Javier Weber, técnico da Unisul, outro debutante em decisões.
Em um ano em que a convocação da seleção também ficou diluída fora do eixo MG-SP -na primeira lista de Bernardinho, a base da equipe era formada por atletas do Minas-, Ulbra e Unisul têm três atletas entre os pré-convocados para a Liga Mundial.
Os gaúchos, que cederão apenas um jogador, contam com o único campeão mundial dos mata-matas, o levantador Ricardinho.
Já Unisul teve listados o veterano meio-de-rede André Heller, um dos principais destaques da equipe nesta temporada -no ano passado, ele perdeu a disputa pela vaga na seleção para Rodrigão, do Banespa- e o novato oposto Wallace, uma das apostas do treinador brasileiro.
Unisul e Ulbra tiram decisão da Superliga do eixo-Rio-São Paulo
MARIANA LAJOLOda Folha de S.Paulo
A Superliga masculina inicia hoje sua primeira decisão totalmente fora do eixo SP-MG e, pela primeira vez na história, assiste ao duelo de duas equipes do Sul.
A catarinense Unisul recebe a gaúcha Ulbra, às 21h, em Florianópolis, para o primeiro confronto da série melhor de cinco jogos.
Desde que foi criada, em 1994, a Superliga sempre viu pelo menos uma equipe paulista ou mineira na disputa do título. São Paulo venceu duas vezes (95/95 e 96/97), contra as conquistas das últimas três edições pelo time do Minas.
Os gaúchos foram campeões em 94/95, com o Frangosul, e no bi da Ulbra, em 97/98 e 98/99.
A decisão deste ano também confronta pela primeira vez na história duas universidades.
A Ulbra participou pela primeira vez da competição nacional em 96/97 e, na temporada seguinte, já subia ao topo do pódio. A Unisul é ainda mais "precoce". Logo em seu primeiro torneio, em 99/00, chegou ao vice-campeonato.
Nesta Superliga, as "novatas" eliminaram duas das mais tradicionais equipes do país, ambas paulistas, para chegarem à final.
A Unisul derrotou Suzano por 3 jogos a 2 nos mata-matas. Já a Ulbra teve menos trabalho e fechou a série contra o Banespa em 3 a 0.
Para Marcelo Fronckowiak, treinador da equipe gaúcha, passar invicto pelas semifinais deu confiança aos jogadores, mas os dez dias de espera pelo rival da decisão quebraram o ritmo de jogo.
"Não que nosso confronto tenha sido fácil, mas o estresse que eles passaram pode ser usado a favor da equipe, além de estarem com mais ritmo", afirmou ele, que chega a sua primeira decisão.
O treinador também terá de enfrentar pela primeira vez o peso de decidir um mata-mata fora de casa, o que não aconteceu nas duas fases anteriores. Por ter feito a melhor campanha, a Unisul tem vantagem no mando de quadra.
"Decidir em casa só será vantagem no quinto jogo, como aconteceu contra o Suzano [após estar perdendo por 2 jogos a 1, o time empatou fora de casa e virou jogando em Florianópolis]. Antes disso, numa série tão equilibrada, não fará diferença", disse Javier Weber, técnico da Unisul, outro debutante em decisões.
Em um ano em que a convocação da seleção também ficou diluída fora do eixo MG-SP -na primeira lista de Bernardinho, a base da equipe era formada por atletas do Minas-, Ulbra e Unisul têm três atletas entre os pré-convocados para a Liga Mundial.
Os gaúchos, que cederão apenas um jogador, contam com o único campeão mundial dos mata-matas, o levantador Ricardinho.
Já Unisul teve listados o veterano meio-de-rede André Heller, um dos principais destaques da equipe nesta temporada -no ano passado, ele perdeu a disputa pela vaga na seleção para Rodrigão, do Banespa- e o novato oposto Wallace, uma das apostas do treinador brasileiro.
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