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05/04/2003
-
10h22
A saída encontrada pelos organizadores do GP para manter a publicidade tabagista no Brasil empurra o problema para frente.
O novo prazo para o banimento das marcas de cigarro, 31 de julho de 2005, foi estipulado para coincidir com o da União Européia. Mas vai frontalmente contra a programação da FIA.
Desde 1998, a entidade máxima do automobilismo marcou o banimento do cigarro na F-1 para 1º de outubro de 2006. A data foi acertada após anos de discussões com a UE e com a Organização Mundial da Saúde.
Em 2000, porém, a Comissão Européia decidiu antecipar o fim da publicidade tabagista para julho de 2005. Reabriu-se, então, a polêmica com a FIA. Após mais de dois anos de ameaças verbais aos GPs europeus, a entidade resolveu, nesta semana, formalizar a situação.
Em um documento assinado por seu presidente, Max Mosley, e distribuído em Interlagos na última quarta-feira, a FIA afirma que "quando o banimento é imposto em algum lugar do mundo, a tendência é buscar outros lugares para promover as corridas".
A insistência de Mosley com o banimento apenas em outubro de 2006 pode voltar a trazer problemas para a corrida brasileira.
Afinal, a medida provisória não contempla o fato de que a prova de 2006 será antes do prazo da FIA.
E, pelo comunicado de Mosley, nada indica que ele mudará de idéia. Tanto que a FIA está questionando na Justiça o prazo da UE.
"Quando fixamos o fim do cigarro em outubro de 2006, as equipes usaram essa data como parâmetro em seus contratos. Não nos resta outra alternativa além de buscar nossos direitos na Justiça", afirma a carta.
Neste ano, a Bélgica já perdeu seu GP após ter aprovado uma lei antitabagista englobando a F-1. Na próxima temporada, a vítima será a Áustria. Para preencher as vagas, a FIA procura países com legislações mais brandas. Em 2004, a F-1 deve correr na China e no Bahrein. Outros países tolerantes, como a Rússia e o Líbano, estão na fila.
Especial
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Nova data para proibição do cigarro desafia calendário da FIA
da Folha de S.PauloA saída encontrada pelos organizadores do GP para manter a publicidade tabagista no Brasil empurra o problema para frente.
O novo prazo para o banimento das marcas de cigarro, 31 de julho de 2005, foi estipulado para coincidir com o da União Européia. Mas vai frontalmente contra a programação da FIA.
Desde 1998, a entidade máxima do automobilismo marcou o banimento do cigarro na F-1 para 1º de outubro de 2006. A data foi acertada após anos de discussões com a UE e com a Organização Mundial da Saúde.
Em 2000, porém, a Comissão Européia decidiu antecipar o fim da publicidade tabagista para julho de 2005. Reabriu-se, então, a polêmica com a FIA. Após mais de dois anos de ameaças verbais aos GPs europeus, a entidade resolveu, nesta semana, formalizar a situação.
Em um documento assinado por seu presidente, Max Mosley, e distribuído em Interlagos na última quarta-feira, a FIA afirma que "quando o banimento é imposto em algum lugar do mundo, a tendência é buscar outros lugares para promover as corridas".
A insistência de Mosley com o banimento apenas em outubro de 2006 pode voltar a trazer problemas para a corrida brasileira.
Afinal, a medida provisória não contempla o fato de que a prova de 2006 será antes do prazo da FIA.
E, pelo comunicado de Mosley, nada indica que ele mudará de idéia. Tanto que a FIA está questionando na Justiça o prazo da UE.
"Quando fixamos o fim do cigarro em outubro de 2006, as equipes usaram essa data como parâmetro em seus contratos. Não nos resta outra alternativa além de buscar nossos direitos na Justiça", afirma a carta.
Neste ano, a Bélgica já perdeu seu GP após ter aprovado uma lei antitabagista englobando a F-1. Na próxima temporada, a vítima será a Áustria. Para preencher as vagas, a FIA procura países com legislações mais brandas. Em 2004, a F-1 deve correr na China e no Bahrein. Outros países tolerantes, como a Rússia e o Líbano, estão na fila.
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