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15/06/2009 - 09h10

Dunga parte para grosseria em entrevista e soca mesa

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EDUARDO ARRUDA
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Bloemfontein

A insistência no assunto transferência de Kaká do Milan para o Real Madrid fez Dunga partir, várias vezes, para a grosseria em entrevista (obrigatória) organizada pela Fifa antes do primeiro jogo da seleção na Copa das Confederações, que será realizado nesta segunda-feira, às 11h (de Brasília), contra o Egito.

O tema já havia sido vetado pela própria entidade máxima do futebol, numa espécie de censura prévia da entrevista, que além do treinador brasileiro contou com o próprio Kaká e com o goleiro Júlio César.

Quem não respeitou a ordem recebeu as estocadas de Dunga, que depois do anúncio oficial da transferência, na última segunda-feira, vetou o assunto no ambiente da seleção.

Primeiro, o treinador da seleção fez sinais de que o som do microfone deveria ser cortado quando um jornalista italiano tocou no assunto proibido.

Depois, quando um outro italiano pediu para o meia-atacante mandar uma mensagem aos torcedores do Milan, o técnico brasileiro socou a mesa, demonstrando muita irritação.

Pior aconteceu nos momentos seguintes ao fim da entrevista. Um espanhol que tentou se aproximar de Kaká ouviu de Dunga que ele não havia estudado, porque não teria entendido que o jogador não falaria sobre o Real Madrid. Antes de passar pela saída, ainda ironizou um outro espanhol perguntando a ele se sabia o que significava a palavra "chato''.

Mesmo com o bom momento da sua equipe, Dunga disparou.

"O Brasil nunca é bom. Antes dos jogos, o nosso rival é forte. Depois, quando a gente ganha, vira fraco'', falou Dunga, que ainda disse que a Copa das Confederações da África do Sul não irá afetar na avaliação de sua performance pela CBF.

"Disseram, quando eu assumi a seleção, que eu não ficaria por dois meses, mas já estou aqui há três anos'', disse o treinador, que foi vago ao responder quem dizia que seu time "nunca era bom''.

"É só você só ler o que foi escrito'', falou Dunga, para depois ponderar: "Não são todos [que criticam seu trabalho], logicamente. Muitas pessoas entendem o trabalho que a gente faz. Muitas vezes a gente erra, outras vezes a gente acerta''.

Comentários dos leitores
adriano santos (86) 20/01/2010 20h01
adriano santos (86) 20/01/2010 20h01
Estão fazendo com o Dunga o que fizeram com o Filipão em 2002...queriam por que queriam Romário na seleção....agora o Ronaldo Gaucho....ele nunca foi jogador de seleção...não adianta... sem opinião
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paulo arantes (9) 16/01/2010 03h05
paulo arantes (9) 16/01/2010 03h05
Que saudades dos tempos quando a selecao fazia seus amistosos no Maracana ou no Morumbi, enfim em todo o Brasil! sem opinião
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Desde a copa de 58, enquando Vicente Feola (treinador do São Paulo F. C.!) dormia e os jogadores decidiam a forma de jogar, a seleção faz o que quer. Deste modo, sempre é totalmente imprevisível o resultado. Como os que jogam na Europa estão envelhecendo, tudo vai depender de sua capacidade de permanecer no mercado de trabalho mais rendoso. Temos um plantel de CEOs futebolísticos. O título vai depender da demanda deles pelo mercado. 1 opinião
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