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22/06/2009 - 11h00

Aos trancos e barrancos, Joel vira exceção na África do Sul

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EDUARDO ARRUDA
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Pretória

Os resultados na Copa das Confederações são tão precários quanto o seu inglês, que virou hit na internet. E assim, aos trancos e barrancos, o técnico Joel Santana vai sobrevivendo a um dos mais instáveis empregos no futebol mundial. O brasileiro é o nono treinador da seleção sul-africana apenas nesta década, o que dá uma média de um por ano.

Ao colocar o time nas semifinais da Copa das Confederações, quando vai enfrentar o Brasil, ele ganha fôlego para seguir até a Copa de 2010, o que faz dele uma exceção no cargo --ficará então pelo menos dois anos e três meses.

Mas os torcedores sul-africanos estão longe de ter um time que empolga.

Desde que a Copa das Confederações passou a ter oito seleções divididas em dois grupos, na edição de 1997, na Arábia Saudita, a África do Sul é o segundo semifinalista com pior campanha na fase de classificação (só os Estados Unidos, também no atual torneio, têm pior desempenho).

Ou seja: em um hipotético torneio entre essas seleções, a África do Sul seria a 23ª colocada entre os 24 participantes.

O time somou só quatro pontos em nove disputados. E seu ataque foi pífio --marcou só dois gols, ambos contra a frágil Nova Zelândia. Mas Joel Santana estava eufórico após a derrota para a Espanha, no sábado.

"É um fantástico acontecimento para a África do Sul, e muito importante para a nossa preparação para a Copa do Mundo. Ficaremos mais tempos juntos e isso será crucial", disse Joel, que foi treinador de Dunga e seu auxiliar Jorginho quando esses eram jogadores.

Na seleção brasileira, o poderio do rival por uma vaga na decisão da Copa das Confederações divide opiniões.

"Eles jogam sem responsabilidade. Não têm nada a perder, mas nós temos muito. E, quando isso acontece, o jogo fica mais difícil", declarou o volante Gilberto Silva.

Já o atacante Luis Fabiano, o herói do jogo de ontem contra a Itália, não se assusta com os anfitriões da Copa das Confederações. "Acho que as surpresas que tinham que acontecer já aconteceram. A tendência é que Brasil e Espanha decidam a competição [que acontece no próximo domingo]", disse esbanjando confiança, o camisa 9 da seleção.

Comentários dos leitores
adriano santos (86) 20/01/2010 20h01
adriano santos (86) 20/01/2010 20h01
Estão fazendo com o Dunga o que fizeram com o Filipão em 2002...queriam por que queriam Romário na seleção....agora o Ronaldo Gaucho....ele nunca foi jogador de seleção...não adianta... sem opinião
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paulo arantes (9) 16/01/2010 03h05
paulo arantes (9) 16/01/2010 03h05
Que saudades dos tempos quando a selecao fazia seus amistosos no Maracana ou no Morumbi, enfim em todo o Brasil! sem opinião
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Desde a copa de 58, enquando Vicente Feola (treinador do São Paulo F. C.!) dormia e os jogadores decidiam a forma de jogar, a seleção faz o que quer. Deste modo, sempre é totalmente imprevisível o resultado. Como os que jogam na Europa estão envelhecendo, tudo vai depender de sua capacidade de permanecer no mercado de trabalho mais rendoso. Temos um plantel de CEOs futebolísticos. O título vai depender da demanda deles pelo mercado. 1 opinião
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