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23/04/2003
-
23h45
Numa partida cheia de gols, o Santos empatou com o Nacional (Uruguai) por 4 a 4 pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores. Mesmo jogando no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai), o atual campeão brasileiro dominou o confronto, mas sucumbiu no final e sofreu um gol aos 50min do segundo tempo.
A partida de volta ocorre no dia 7, na Vila Belmiro,e o Santos se classifica para as quartas-de-final com uma vitória. Novo empate leva a decisão da vaga vai para os pênaltis.
O time brasileiro não precisou de muitos minutos para mostrar que era superior ao adversário: logo aos 5min, numa cobrança de falta, a bola bateu no travessão e no solo duas vezes antes de o zagueiro Alex escorar para abrir o placar.
Fraco tecnicamente, o Nacional não tinha nenhum jogada em seu repertório além das bolas alçadas para a área que a defesa santista conseguiu, invariavelmente, afastar.
Com a vantagem no placar, os espaços foram surgindo e o Santos, nos contragolpes, perdendo chances. Até que, aos 44min, Ricardo Oliveira recebeu na área e bateu no ângulo do goleiro Munúa, ampliando o marcador.
Foi o sétimo gol de Ricardo Oliveira, que, além de assumir a artilharia isolada da competição continental, igualou-se a Pelé em gols marcados em uma única Libertadores.
No segundo tempo, nada mudou. Tranquilo, o Santos levou um gol aos 12min após falha da defesa _a bola sobrou para o desengonçado atacante Alvez, que empurrou para o gol ao mesmo tempo em que Guerrero. O árbitro deu o gol para Guerrero.
Muito pouco para animar o Nacional que, oito minutos depois, manteve sua defesa toda no chão e permitiu a Robinho marcar um dos poucos gols de cabeça em sua carreira.
Com domínio territorial absoluto, o Santos se descuidou na defesa e permitiu que os uruguaios diminuíssem mais uma vez aos 26min, quando Alvez desviou de cabeça para Peralta marcar um belo gol. Depois disso, o Nacional se entusiasmou e conseguiu buscar o empate num chute de Scotti, aos 36min.
Mas o placar era injusto. Dois minutos depois, Diego foi derrubado na área e Ricardo Oliveira cobrou com categoria. A equipe uruguaia partiu toda para o ataque e Fábio Costa fez uma defesa milagrosa nos minutos finais.
A camisa do Nacional, tricampeão da Libertadores, acabou falando mais alto aos 50min _o árbitro deu cinco minutos de acréscimo_, quando o camaronês Benoît conseguiu empatar de cabeça. Nem seus torcedores mais fanáticos acreditaram.
NACIONAL
Munúa; Benoît, Lembo, Leites e Dadomo (Peralta); Vanzini, Eguren (Scotti), Morales e O'Neill; Guerrero (Juarez) e Alvez
Técnico: Daniel Carreño
SANTOS
Fábio Costa; Reginaldo Araújo, Alex, André Luís e Léo (Rubens Cardoso); Paulo Almeida, Renato (Alexandre), Elano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira
Técnico: Leão
Gols: Alex aos 5min e Ricardo Oliveira aos 44min do primeiro tempo; Guerrero aos 12min, Robinho aos 20min, Peralta aos 26min, Scotti aos 36min e Ricardo Oliveira (pênalti) aos 39min e Benoit aos 50min do segundo
Juiz: Horácio Elizondo (Argentina)
Cartões amarelos: Benoit, Dadomo, Eguren, Juarez e André Luis
Local: Centenário, em Montevidéu, hoje à noite
Especial
Taça Libertadores
Gol aos 50min do segundo tempo evita vitória do Santos no Uruguai
da Folha OnlineNuma partida cheia de gols, o Santos empatou com o Nacional (Uruguai) por 4 a 4 pelas oitavas-de-final da Taça Libertadores. Mesmo jogando no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai), o atual campeão brasileiro dominou o confronto, mas sucumbiu no final e sofreu um gol aos 50min do segundo tempo.
A partida de volta ocorre no dia 7, na Vila Belmiro,e o Santos se classifica para as quartas-de-final com uma vitória. Novo empate leva a decisão da vaga vai para os pênaltis.
O time brasileiro não precisou de muitos minutos para mostrar que era superior ao adversário: logo aos 5min, numa cobrança de falta, a bola bateu no travessão e no solo duas vezes antes de o zagueiro Alex escorar para abrir o placar.
Fraco tecnicamente, o Nacional não tinha nenhum jogada em seu repertório além das bolas alçadas para a área que a defesa santista conseguiu, invariavelmente, afastar.
Com a vantagem no placar, os espaços foram surgindo e o Santos, nos contragolpes, perdendo chances. Até que, aos 44min, Ricardo Oliveira recebeu na área e bateu no ângulo do goleiro Munúa, ampliando o marcador.
Foi o sétimo gol de Ricardo Oliveira, que, além de assumir a artilharia isolada da competição continental, igualou-se a Pelé em gols marcados em uma única Libertadores.
No segundo tempo, nada mudou. Tranquilo, o Santos levou um gol aos 12min após falha da defesa _a bola sobrou para o desengonçado atacante Alvez, que empurrou para o gol ao mesmo tempo em que Guerrero. O árbitro deu o gol para Guerrero.
Muito pouco para animar o Nacional que, oito minutos depois, manteve sua defesa toda no chão e permitiu a Robinho marcar um dos poucos gols de cabeça em sua carreira.
Com domínio territorial absoluto, o Santos se descuidou na defesa e permitiu que os uruguaios diminuíssem mais uma vez aos 26min, quando Alvez desviou de cabeça para Peralta marcar um belo gol. Depois disso, o Nacional se entusiasmou e conseguiu buscar o empate num chute de Scotti, aos 36min.
Mas o placar era injusto. Dois minutos depois, Diego foi derrubado na área e Ricardo Oliveira cobrou com categoria. A equipe uruguaia partiu toda para o ataque e Fábio Costa fez uma defesa milagrosa nos minutos finais.
A camisa do Nacional, tricampeão da Libertadores, acabou falando mais alto aos 50min _o árbitro deu cinco minutos de acréscimo_, quando o camaronês Benoît conseguiu empatar de cabeça. Nem seus torcedores mais fanáticos acreditaram.
NACIONAL
Munúa; Benoît, Lembo, Leites e Dadomo (Peralta); Vanzini, Eguren (Scotti), Morales e O'Neill; Guerrero (Juarez) e Alvez
Técnico: Daniel Carreño
SANTOS
Fábio Costa; Reginaldo Araújo, Alex, André Luís e Léo (Rubens Cardoso); Paulo Almeida, Renato (Alexandre), Elano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira
Técnico: Leão
Gols: Alex aos 5min e Ricardo Oliveira aos 44min do primeiro tempo; Guerrero aos 12min, Robinho aos 20min, Peralta aos 26min, Scotti aos 36min e Ricardo Oliveira (pênalti) aos 39min e Benoit aos 50min do segundo
Juiz: Horácio Elizondo (Argentina)
Cartões amarelos: Benoit, Dadomo, Eguren, Juarez e André Luis
Local: Centenário, em Montevidéu, hoje à noite
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