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06/05/2003
-
18h58
da Folha de S.Paulo
"É triste. Eu tenho muita experiência nesses torneios. Mas isso não isso não é o suficiente para ganhar, especialmente em Roland Garros. É uma expectativa muito distante da minha realidade."
Este foi o discurso de Gustavo Kuerten após a derrota desta terça para o argentino Gastón Gaudio, por 2 a 1 (6/3, 2/6 e 6/4), na estréia do Masters Series de Roma.
A postura é bem diferente da adotada antes do embarque para a temporada européia no saibro.
"Tenho a consciência de que fiz um excelente trabalho e os resultados, sejam agora em Monte Carlo, em Hamburgo ou até mesmo em Roland Garros vão chegar", disse Guga no mês passado.
"Rei do saibro" em 2000 e 2001, o brasileiro agora tenta recuperar a confiança para voltar a vencer em sua superfície preferida -seu último título no piso foi em Stuttgart, em julho de 2001.
"Tática e tecnicamente estou bem, posso até dizer que hoje em dia meu jogo está onde eu quero. É uma questão muito mais mental", declarou Kuerten, que diz sentir que sua bola está pesada e incomodando os caras.
"Sei que só um bom resultado vai me trazer de volta a confiança."
Após de um início de temporada "excelente" (campeão em Auckland e finalista no Masters Series de Indian Wells), Guga diz que está duvidando um pouco de seu poder de ganhar dos melhores e que agora precisa "correr atrás, buscar a minha autoconfiança".
"Se vencer um ou dois jogos, de repente tudo muda, e em vez de sair no torneio na primeira ou na segunda rodada posso chegar até as finais", disse Guga, que em sua temporada européia de saibro registra duas vitórias e três derrotas.
O problema é que Kuerten joga apenas o Masters Series de Hamburgo, na semana que vem, antes de Roland Garros para tentar se livrar deste círculo vicioso (precisa de confiança para ganhar e precisa vencer para ter confiança).
A derrota desta terça vai custar 30 dos 1.620 pontos que Guga tem no ranking, no qual ocupa a 15ª posição. O torneio romano foi o primeiro, após cinco disputas, em que ele teve pontos a defender.
"Foi um jogo muito parelho. Nós dois jogamos bem no saibro e o diferencial foi mesmo a confiança, pelo menos o meu nível de confiança", afirmou o brasileiro, campeão do torneio italiano em 1999 e que, na temporada passada, mesmo em seu segundo torneio após a cirurgia no quadril, chegou à segunda rodada.
Foi o quarto confronto com Gaudio, 34º do ranking, e a segunda vitória do argentino, que havia vencido o último encontro, o único disputado na terra batida.
Dono do melhor retrospecto no torneio italiano entre os participantes da atual edição, Guga perdeu na estréia pela primeira vez em seis participações em Roma.
Em busca de mais ritmo de jogo, Guga disputa a chave de duplas ao lado do inglês Tim Henman. Eles estréiam nesta quarta, às 16h30, contra os italianos Massimo Bertolini e Giorgio Galimberti.
"Preciso jogar mais e desta maneira me sinto dentro da competição e na rotina do torneio."
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Confira notícias, chaves e resultados de torneios
Para Guga, sonho de Roland Garros está distante
FERNANDO ITOKAZUda Folha de S.Paulo
"É triste. Eu tenho muita experiência nesses torneios. Mas isso não isso não é o suficiente para ganhar, especialmente em Roland Garros. É uma expectativa muito distante da minha realidade."
Este foi o discurso de Gustavo Kuerten após a derrota desta terça para o argentino Gastón Gaudio, por 2 a 1 (6/3, 2/6 e 6/4), na estréia do Masters Series de Roma.
A postura é bem diferente da adotada antes do embarque para a temporada européia no saibro.
"Tenho a consciência de que fiz um excelente trabalho e os resultados, sejam agora em Monte Carlo, em Hamburgo ou até mesmo em Roland Garros vão chegar", disse Guga no mês passado.
"Rei do saibro" em 2000 e 2001, o brasileiro agora tenta recuperar a confiança para voltar a vencer em sua superfície preferida -seu último título no piso foi em Stuttgart, em julho de 2001.
"Tática e tecnicamente estou bem, posso até dizer que hoje em dia meu jogo está onde eu quero. É uma questão muito mais mental", declarou Kuerten, que diz sentir que sua bola está pesada e incomodando os caras.
"Sei que só um bom resultado vai me trazer de volta a confiança."
Após de um início de temporada "excelente" (campeão em Auckland e finalista no Masters Series de Indian Wells), Guga diz que está duvidando um pouco de seu poder de ganhar dos melhores e que agora precisa "correr atrás, buscar a minha autoconfiança".
"Se vencer um ou dois jogos, de repente tudo muda, e em vez de sair no torneio na primeira ou na segunda rodada posso chegar até as finais", disse Guga, que em sua temporada européia de saibro registra duas vitórias e três derrotas.
O problema é que Kuerten joga apenas o Masters Series de Hamburgo, na semana que vem, antes de Roland Garros para tentar se livrar deste círculo vicioso (precisa de confiança para ganhar e precisa vencer para ter confiança).
A derrota desta terça vai custar 30 dos 1.620 pontos que Guga tem no ranking, no qual ocupa a 15ª posição. O torneio romano foi o primeiro, após cinco disputas, em que ele teve pontos a defender.
"Foi um jogo muito parelho. Nós dois jogamos bem no saibro e o diferencial foi mesmo a confiança, pelo menos o meu nível de confiança", afirmou o brasileiro, campeão do torneio italiano em 1999 e que, na temporada passada, mesmo em seu segundo torneio após a cirurgia no quadril, chegou à segunda rodada.
Foi o quarto confronto com Gaudio, 34º do ranking, e a segunda vitória do argentino, que havia vencido o último encontro, o único disputado na terra batida.
Dono do melhor retrospecto no torneio italiano entre os participantes da atual edição, Guga perdeu na estréia pela primeira vez em seis participações em Roma.
Em busca de mais ritmo de jogo, Guga disputa a chave de duplas ao lado do inglês Tim Henman. Eles estréiam nesta quarta, às 16h30, contra os italianos Massimo Bertolini e Giorgio Galimberti.
"Preciso jogar mais e desta maneira me sinto dentro da competição e na rotina do torneio."
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