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10/05/2003 - 15h05

No vôlei, muçulmanas poderão usar uniforme de corpo inteiro

da Agência Folha

Conhecida por querer tornar mais sensual a modalidade já há alguns anos, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) decidiu abrir uma brecha para as equipes femininas de países muçulmanos.

Em vez dos tradicionais uniformes justos que têm caracterizado os torneios, as atletas desses países poderão utilizar um novo modelo que cobre as pernas e os braços, como prega a religião.

A idéia é que esse modelo seja semelhante ao maiô "fast skin" utilizado na natação, que se notabilizou na Olimpíada de Sydney, há três anos. Ou seja, um modelo também colado ao corpo, de acordo com o desejo da FIVB de tornar o esporte mais sensual.

A medida, que entrará em vigor já neste ano, foi tomada na semana passada, em reunião do Comitê Executivo da entidade em Lausanne, na Suíça. Atendeu aos pedidos recorrentes das federações de países muçulmanos que disputam normalmente os torneios internacionais, sempre com os modelos mais curtos e justos.

Em meados de 1998, a FIVB decidiu instituir, para "tornar o jogo mais atrativo", uniformes em tecidos aderentes. Na ocasião, lançou o modelo "macaquinho", em peça única, com o comprimento de 5cm abaixo da virilha.

Várias seleções ao redor do mundo reclamaram, entre elas a brasileira, que entrou com um pedido formal na FIVB para poder utilizar o modelo tradicional, com camisa e sunga. A entidade autorizou, mas manteve obrigatórios o tecido e as medidas.

As brasileiras diziam que o uniforme era apelativo e o apelidaram de "É o Tchan", em alusão ao grupo musical baiano.

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