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24/05/2003 - 22h14

Tenistas argentinos querem aproveitar a boa fase em Roland Garros

da Folha de S.Paulo

Um país quebrado, mas com o esporte em alta. No popular futebol, passando pelas competitivas modalidades profissionais americanas até os elitistas golfe e tênis, a Argentina brilha em 2003.

Prova disso acontece a partir de segunda-feira, em Paris, quando pelo menos dez tenistas do país, só na chave masculina e sem contar os resultados finais do qualificatório, estarão disputando, com ótimas chances de ganhar o título, o Torneio de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do circuito.

No tênis, aliás, está a parte mais visível do boom argentino no esporte. São dez jogadores entre os cem melhores do mundo, marca só superada por Estados Unidos e Espanha -o Brasil tem apenas três atletas nessas condições.

Na semana passada, em Hamburgo, a Argentina fez história ao ser a primeira nação a colocar quatro jogadores nas semifinais de um Masters Series.

Entre as mulheres, o país não faz feio -são duas jogadoras entre as 30 melhores do planeta.

No futebol, apesar do fracasso na última Copa do Mundo, os representantes do país que decretou moratória no final de 2001 ostentam uma supremacia total contra os brasileiros na temporada.

River Plate e Boca Juniors eliminaram, respectivamente, Corinthians e Paysandu na Taça Libertadores. Os dois times de Buenos Aires venceram os jogos de ida das quartas-de-final e podem se enfrentar nas semifinais.

Nas categorias de base, a Argentina, pela primeira vez na história, conquistou, deixando o Brasil para trás, os Sul-Americanos sub-17 e sub-20 no mesmo ano. Na primeira categoria, os brasileiros perderam uma supremacia de quatro edições do torneio.

O Brasil também sofreu nas mãos do vizinho em esportes individuais. Jose Meolans desbancou Gustavo Borges e Fernando Scherer e tornou-se o maior astro da natação latino-americana -tem as melhores marcas da região na temporada nos 50 m e 100 m livre e nos 100 m borboleta.

Eldorado americano O milionário esporte americano também vê o triunfo argentino.

Graças, em boa parte, aos chutes precisos do portenho Martin Gramatica, o Tampa Bay Buccaneers, pela primeira vez na história, ganhou, no início do ano, o título da NFL, a liga profissional de futebol americano.

Outro argentino que brilha no eldorado do esporte é Emanuel Ginóbili. Depois de um início de pouco brilho, o ala ganhou espaço e é uma das principais armas do San Antonio Spurs, que disputa, com o Dallas, atualmente a final da Conferência Oeste da NBA.

Modalidades em que antes só brasileiros entre os sul-americanos tinham destaque agora também contam com argentinos.

É o caso do motociclismo. Para a temporada 2003, Sebastián Porto foi contratado pela Honda para pilotar na categoria 250 cc e não decepciona -divide com um concorrente a terceira colocação do Campeonato Mundial.

Em esportes pouco conhecidos por aqui, o cenário argentino também é positivo.

No ano passado, a equipe feminina argentina de hóquei na grama, modalidade olímpica e que é coqueluche por lá, conquistou o título mundial.

De quebra, Luciana Aymar, jogadora do time, foi eleita a melhor atleta do mundo.

O golfe, que ainda engatinha no Brasil, tem atletas argentinos jogando os torneios mais famosos do planeta. São três representantes entre os cem melhores no ranking masculino.

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