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16/06/2003
-
00h57
da Folha de S.Paulo
Edson Luciano venceu neste domingo a prova dos 100 m do Troféu Brasil, em São Paulo, e registrou índice para a mais tradicional prova do atletismo no Pan e no Mundial deste ano. Até então ninguém havia tido índice para os 100 m.
Luciano, 31, credita parcialmente a uma forte gripe e a uma bronquite alérgica as suas conquistas.
O saldo do Troféu é de só três índices para o Pan, dois para o Mundial e um recorde brasileiro.
Segundo Luciano, a gripe que o vitimou nos últimos dias provocou tonturas. Também estava com o nariz "trancado" e não conseguiu dormir bem no sábado. Também sofria com os resquícios de uma bronquite alérgica que o atingiu há um mês e meio.
"Os problemas me ajudaram a ficar focado. Me fizeram ficar mais esperto, entrar na pista sem salto alto. Você pensa: 'Não posso confiar somente na minha força'", explica Luciano, que venceu a prova com 10s20 -o índice estabelecido para o Pan é 10s21.
"É engraçado. Em outras oportunidades, senti que tudo estava perfeito, mas perdi", filosofou ele.
A classificação em uma prova individual ocorreu após longa sequência de participações, de 1997 até 2001, em Olimpíadas, Mundiais e Copas do Mundo só no revezamento 4 x 100. "Em 2002, nem para o revezamento da copa fui", lembra o velocista, que nos Jogos de Atlanta-96 correu os 100 m, os 200 m e o revezamento.
O segundo colocado, Jarbas Mascarenhas Júnior, fez 10s21, e, caso ninguém obtenha marca inferior até o próximo dia 29, também está garantido no Pan.
O primeiro a ter conseguido índice para o Pan e para o Mundial no Troféu Brasil foi Osmar Barbosa dos Santos, que o fez nos 800 m ontem, com 1min45s35. Foi campeão da prova ontem, porém com tempo maior, 1min45s94.
O dono do maior número de ouros individuais no atletismo no Pan, o tricampeão Eronilde Araújo, venceu a final dos 400 m com barreiras com a marca de 49s40, tempo superior ao pedido. Buscará índice no Sul-Americano.
No salto em altura, Carla Rosas registrou novo recorde nacional.
O Troféu Brasil também funcionou como critério de desempate quando havia mais de dois atletas com índice para o Pan. Garantem ida o campeão do troféu e a melhor marca nacional no dia 29.
Maurren Higa Maggi, já classificada para o Pan, foi campeã no salto em distância, com 6,75 m. "Queria uma marca melhor."
Edson Luciano consegue índice para o Pan e o Mundial nos 100 m
EDUARDO OHATAda Folha de S.Paulo
Edson Luciano venceu neste domingo a prova dos 100 m do Troféu Brasil, em São Paulo, e registrou índice para a mais tradicional prova do atletismo no Pan e no Mundial deste ano. Até então ninguém havia tido índice para os 100 m.
Luciano, 31, credita parcialmente a uma forte gripe e a uma bronquite alérgica as suas conquistas.
O saldo do Troféu é de só três índices para o Pan, dois para o Mundial e um recorde brasileiro.
Segundo Luciano, a gripe que o vitimou nos últimos dias provocou tonturas. Também estava com o nariz "trancado" e não conseguiu dormir bem no sábado. Também sofria com os resquícios de uma bronquite alérgica que o atingiu há um mês e meio.
"Os problemas me ajudaram a ficar focado. Me fizeram ficar mais esperto, entrar na pista sem salto alto. Você pensa: 'Não posso confiar somente na minha força'", explica Luciano, que venceu a prova com 10s20 -o índice estabelecido para o Pan é 10s21.
"É engraçado. Em outras oportunidades, senti que tudo estava perfeito, mas perdi", filosofou ele.
A classificação em uma prova individual ocorreu após longa sequência de participações, de 1997 até 2001, em Olimpíadas, Mundiais e Copas do Mundo só no revezamento 4 x 100. "Em 2002, nem para o revezamento da copa fui", lembra o velocista, que nos Jogos de Atlanta-96 correu os 100 m, os 200 m e o revezamento.
O segundo colocado, Jarbas Mascarenhas Júnior, fez 10s21, e, caso ninguém obtenha marca inferior até o próximo dia 29, também está garantido no Pan.
O primeiro a ter conseguido índice para o Pan e para o Mundial no Troféu Brasil foi Osmar Barbosa dos Santos, que o fez nos 800 m ontem, com 1min45s35. Foi campeão da prova ontem, porém com tempo maior, 1min45s94.
O dono do maior número de ouros individuais no atletismo no Pan, o tricampeão Eronilde Araújo, venceu a final dos 400 m com barreiras com a marca de 49s40, tempo superior ao pedido. Buscará índice no Sul-Americano.
No salto em altura, Carla Rosas registrou novo recorde nacional.
O Troféu Brasil também funcionou como critério de desempate quando havia mais de dois atletas com índice para o Pan. Garantem ida o campeão do troféu e a melhor marca nacional no dia 29.
Maurren Higa Maggi, já classificada para o Pan, foi campeã no salto em distância, com 6,75 m. "Queria uma marca melhor."
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