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18/06/2003
-
09h19
da Folha de S.Paulo
De olho em conseguir medalhas no Pan-Americano de Santo Domingo, a Petrobras irá assinar na sexta-feira seu segundo contrato de patrocínio esportivo na gestão do presidente Lula. A estatal firmará por dois anos com a Confederação Brasileira de Handebol.
O contrato contempla exclusivamente as seleções (adultas e de base). Em 2003, a Petrobras gastará R$ 500 mil. Para o ano que vem, o valor será de R$ 800 mil.
"O contrato com o handebol é o primeiro patrocínio formal da história da confederação", comemora Manoel Luiz Oliveira, presidente da CBH. "Já teremos o apoio da Petrobras no Pan, que é classificatório para a Olimpíada. Nossa meta é conseguir vaga no masculino e no feminino."
O Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, em agosto, classificará o campeão aos Jogos de Atenas-2004.
Na avaliação do Comitê Olímpico Brasileiro, o handebol, principalmente no feminino, é a modalidade com mais chance de repetir, num futuro próximo, o sucesso alcançado pelo vôlei.
Anteriormente, em janeiro, no Rio, a nova diretoria da Petrobras já firmara compromisso com a Federação Brasileira de Vela e Motor. Pelo contrato, a FBVM receberá R$ 550 mil em 2003.
Apesar de ser a única confederação olímpica com sede em Sergipe (domicílio eleitoral do atual presidente da Petrobras, o ex-senador José Eduardo Dutra), Oliveira afirma que não houve ingerência política para a concretização da parceria.
"Mandamos nosso projeto para uma empresa independente, de São Paulo, que faz auditoria para a Petrobras. Só depois é que a documentação seguiu para Brasília, onde houve participação do ministro Agnelo Queiroz [Esporte] para viabilizar tudo."
O anúncio oficial de assinatura do contrato, que será no Iate Clube de Aracaju, terá a presença de Dutra e de atletas da seleção.
A verba que será liberada pela estatal neste ano representa um aumento de quase 50% nos recursos da CBH. Pela Lei Piva, que repassa parte da verba das loterias ao esporte olímpico, a entidade estima que irá receber R$ 1,05 milhão em 2003. No ano passado, o valor foi de R$ 900 mil.
"Precisamos de muito mais do que isso. Mas ter o nome Petrobras associado ao handebol nos dá credibilidade", diz Oliveira.
Procurada pela Folha, a Petrobras não quis se pronunciar.
Especial
Jogos Pan-Americanos-2003
Petrobras acerta patrocínio para seleções de handebol no Pan-Americano
ADALBERTO LEISTER FILHOda Folha de S.Paulo
De olho em conseguir medalhas no Pan-Americano de Santo Domingo, a Petrobras irá assinar na sexta-feira seu segundo contrato de patrocínio esportivo na gestão do presidente Lula. A estatal firmará por dois anos com a Confederação Brasileira de Handebol.
O contrato contempla exclusivamente as seleções (adultas e de base). Em 2003, a Petrobras gastará R$ 500 mil. Para o ano que vem, o valor será de R$ 800 mil.
"O contrato com o handebol é o primeiro patrocínio formal da história da confederação", comemora Manoel Luiz Oliveira, presidente da CBH. "Já teremos o apoio da Petrobras no Pan, que é classificatório para a Olimpíada. Nossa meta é conseguir vaga no masculino e no feminino."
O Pan-Americano de Santo Domingo, na República Dominicana, em agosto, classificará o campeão aos Jogos de Atenas-2004.
Na avaliação do Comitê Olímpico Brasileiro, o handebol, principalmente no feminino, é a modalidade com mais chance de repetir, num futuro próximo, o sucesso alcançado pelo vôlei.
Anteriormente, em janeiro, no Rio, a nova diretoria da Petrobras já firmara compromisso com a Federação Brasileira de Vela e Motor. Pelo contrato, a FBVM receberá R$ 550 mil em 2003.
Apesar de ser a única confederação olímpica com sede em Sergipe (domicílio eleitoral do atual presidente da Petrobras, o ex-senador José Eduardo Dutra), Oliveira afirma que não houve ingerência política para a concretização da parceria.
"Mandamos nosso projeto para uma empresa independente, de São Paulo, que faz auditoria para a Petrobras. Só depois é que a documentação seguiu para Brasília, onde houve participação do ministro Agnelo Queiroz [Esporte] para viabilizar tudo."
O anúncio oficial de assinatura do contrato, que será no Iate Clube de Aracaju, terá a presença de Dutra e de atletas da seleção.
A verba que será liberada pela estatal neste ano representa um aumento de quase 50% nos recursos da CBH. Pela Lei Piva, que repassa parte da verba das loterias ao esporte olímpico, a entidade estima que irá receber R$ 1,05 milhão em 2003. No ano passado, o valor foi de R$ 900 mil.
"Precisamos de muito mais do que isso. Mas ter o nome Petrobras associado ao handebol nos dá credibilidade", diz Oliveira.
Procurada pela Folha, a Petrobras não quis se pronunciar.
Especial
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