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01/08/2003
-
14h09
da Folha Online
Perturbada com a suspensão imposta hoje pela Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), Maurren Higa Maggi não conseguiu esconder a indignação pelo resultado. Disse que é inocente, mas ao mesmo tempo fez um mea-culpa.
Principal estrela do atletismo nacional, a atleta testou positivo para clostebol, um esteróide anabólico proibido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), durante o exame antidoping do Troféu Brasil, em 14 de junho.
Em sua defesa enviada à Iaaf, Maurren alegou que usou uma pomada cicatrizante em uma sessão de depilação, creme este que continha a tal substância proibida. A entidade internacional de atletismo, entretanto, não aceitou as justificativas.
"Não me passou pela cabeça que uma pomada causaria um efeito desse. Depois dessa vou ter que declarar a água que bebo, a comida que como...", disse ela, durante a entrevista coletiva nesta manhã.
Abalada, Maurren depois afirmou que também foi inocente ao não questionar as substâncias presentes no creme Novaderm. "Me descuidei um pouco porque não me preocupei tanto. Se tivesse um culpado nisso tudo, seria eu."
O objetivo da atleta agora é reverter a decisão da Iaaf. Para isso, terá que fazer uma contra-prova, ser absolvida no julgamento da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), e, depois, no da Corte de Arbitragem Desportiva do COI. Caso contrário terá que cumprir a suspensão de dois anos.
"Não sei o que vai ser daqui para a frente. É impossível ficar dois anos fora das pistas. Vou provar que sou inocente."
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Maurren assume culpa pelo doping, mas diz que é inocente
ALMIR RIZZATTOda Folha Online
Perturbada com a suspensão imposta hoje pela Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), Maurren Higa Maggi não conseguiu esconder a indignação pelo resultado. Disse que é inocente, mas ao mesmo tempo fez um mea-culpa.
Principal estrela do atletismo nacional, a atleta testou positivo para clostebol, um esteróide anabólico proibido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), durante o exame antidoping do Troféu Brasil, em 14 de junho.
Em sua defesa enviada à Iaaf, Maurren alegou que usou uma pomada cicatrizante em uma sessão de depilação, creme este que continha a tal substância proibida. A entidade internacional de atletismo, entretanto, não aceitou as justificativas.
"Não me passou pela cabeça que uma pomada causaria um efeito desse. Depois dessa vou ter que declarar a água que bebo, a comida que como...", disse ela, durante a entrevista coletiva nesta manhã.
Abalada, Maurren depois afirmou que também foi inocente ao não questionar as substâncias presentes no creme Novaderm. "Me descuidei um pouco porque não me preocupei tanto. Se tivesse um culpado nisso tudo, seria eu."
O objetivo da atleta agora é reverter a decisão da Iaaf. Para isso, terá que fazer uma contra-prova, ser absolvida no julgamento da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), e, depois, no da Corte de Arbitragem Desportiva do COI. Caso contrário terá que cumprir a suspensão de dois anos.
"Não sei o que vai ser daqui para a frente. É impossível ficar dois anos fora das pistas. Vou provar que sou inocente."
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