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09/08/2003
-
19h52
Pazes com a torcida e com a vitória. O São Paulo se recuperou neste sábado no Brasileiro ao bater o Juventude por 3 a 1 no Morumbi. Foi a primeira vitória em cinco jogos do time do técnico Rojas, que se aproximou do líder Cruzeiro. O resultado manteve a equipe na terceira colocação, com 46 pontos, só dois a menos que os mineiros e os santistas.
O clube paulista vinha de duas derrotas em casa (Ponte Preta e Internacional) e dois empates fora (Flamengo e Cruzeiro).
Os são-paulinos entraram em campo ostentando o melhor desempenho defensivo do clube desde 1995 e um rendimento ofensivo fraco, o pior desde 1998.
A vocação para armar equipes com forte marcação fez Rojas diminuir de 1,48 para 1,06 a média de gols sofridos --com o jogo de ontem foram 20 em 19 jogos.
Performance melhor só foi obtida em 1995 pelo São Paulo comandado por Telê Santana.
Em compensação, Rojas não conseguiu manter a principal característica do clube nas últimas temporadas: a força do ataque.
Com os três gols marcados ontem, chegou a 46 no torneio --média de 1,84 por partida.
No confronto deste sábado, Rojas se deparou com um rival postado na defesa. Um time armado com três volantes e apenas um homem avançado, Taílson.
A retranca do técnico Raul Plasmann fez com que o goleiro são-paulino Rogério não fizesse uma só defesa no primeiro tempo.
Dessa forma, Rojas, que vinha armando o time com três volantes também, escalou apenas dois atletas na marcação --Fábio Simplício e Adriano.
Já Kaká e Carlos Alberto, que é volante, mas ontem jogou mais avançado, atuavam na armação das jogadas.
Na frente, o técnico colocou dois atacantes: Kléber e Diego. No empate com o Cruzeiro em 1 a 1, o treinador chileno optou apenas por Luis Fabiano, artilheiro são-paulino com 16 gols e que não atuou por estar suspenso.
Mesmo assim, com um a mais no ataque, o time do Morumbi teve problemas para chegar ao gol do rival. Enquanto insistiu em jogadas pelo meio, a equipe paulista esbarrou no bloqueio rival.
O São Paulo só conseguiu vencer a retranca gaúcha quando começou a acionar o lateral Leonardo Moura, o melhor em campo. Ele participou dos três gols.
No primeiro, cruzou para Kaká, que ajeitou para Carlos Alberto, da entrada da área, acertar um belo chute no ângulo, aos 38min.
O segundo gol ocorreu três minutos depois. De novo Leonardo avançou pela direita e cruzou. Kaká, na área, não conseguiu o domínio, e a bola sobrou para Diego, que bateu forte no canto direito de Maurício para ampliar.
O lateral são-paulino, que retornou à equipe, ainda lançaria para Diego anotar o terceiro gol da equipe, aos 16min da segunda etapa.
Com 3 a 0, os são-paulinos deram espaço para o rival, que descontou com um gol de Geufer. Mas já era tarde.
O time, enfim, recebeu uma trégua de seus torcedores que, desta vez, aplaudiram a equipe ao final da partida. Até Kaká, que foi hostilizado pelos torcedores no confronto com o Internacional, teve seu nome gritado. O jogador pode ter sua transferência para o Milan concretizada nesta semana.
Especial
Campeonato Brasileiro
São Paulo desfalcado ganha do Juventude e se aproxima dos líderes
da Folha de S.PauloPazes com a torcida e com a vitória. O São Paulo se recuperou neste sábado no Brasileiro ao bater o Juventude por 3 a 1 no Morumbi. Foi a primeira vitória em cinco jogos do time do técnico Rojas, que se aproximou do líder Cruzeiro. O resultado manteve a equipe na terceira colocação, com 46 pontos, só dois a menos que os mineiros e os santistas.
O clube paulista vinha de duas derrotas em casa (Ponte Preta e Internacional) e dois empates fora (Flamengo e Cruzeiro).
Os são-paulinos entraram em campo ostentando o melhor desempenho defensivo do clube desde 1995 e um rendimento ofensivo fraco, o pior desde 1998.
A vocação para armar equipes com forte marcação fez Rojas diminuir de 1,48 para 1,06 a média de gols sofridos --com o jogo de ontem foram 20 em 19 jogos.
Performance melhor só foi obtida em 1995 pelo São Paulo comandado por Telê Santana.
Em compensação, Rojas não conseguiu manter a principal característica do clube nas últimas temporadas: a força do ataque.
Com os três gols marcados ontem, chegou a 46 no torneio --média de 1,84 por partida.
No confronto deste sábado, Rojas se deparou com um rival postado na defesa. Um time armado com três volantes e apenas um homem avançado, Taílson.
A retranca do técnico Raul Plasmann fez com que o goleiro são-paulino Rogério não fizesse uma só defesa no primeiro tempo.
Dessa forma, Rojas, que vinha armando o time com três volantes também, escalou apenas dois atletas na marcação --Fábio Simplício e Adriano.
Já Kaká e Carlos Alberto, que é volante, mas ontem jogou mais avançado, atuavam na armação das jogadas.
Na frente, o técnico colocou dois atacantes: Kléber e Diego. No empate com o Cruzeiro em 1 a 1, o treinador chileno optou apenas por Luis Fabiano, artilheiro são-paulino com 16 gols e que não atuou por estar suspenso.
Mesmo assim, com um a mais no ataque, o time do Morumbi teve problemas para chegar ao gol do rival. Enquanto insistiu em jogadas pelo meio, a equipe paulista esbarrou no bloqueio rival.
O São Paulo só conseguiu vencer a retranca gaúcha quando começou a acionar o lateral Leonardo Moura, o melhor em campo. Ele participou dos três gols.
No primeiro, cruzou para Kaká, que ajeitou para Carlos Alberto, da entrada da área, acertar um belo chute no ângulo, aos 38min.
O segundo gol ocorreu três minutos depois. De novo Leonardo avançou pela direita e cruzou. Kaká, na área, não conseguiu o domínio, e a bola sobrou para Diego, que bateu forte no canto direito de Maurício para ampliar.
O lateral são-paulino, que retornou à equipe, ainda lançaria para Diego anotar o terceiro gol da equipe, aos 16min da segunda etapa.
Com 3 a 0, os são-paulinos deram espaço para o rival, que descontou com um gol de Geufer. Mas já era tarde.
O time, enfim, recebeu uma trégua de seus torcedores que, desta vez, aplaudiram a equipe ao final da partida. Até Kaká, que foi hostilizado pelos torcedores no confronto com o Internacional, teve seu nome gritado. O jogador pode ter sua transferência para o Milan concretizada nesta semana.
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