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14/08/2003
-
00h06
O ouro para o Brasil no revezamento 4 x 100 m deve ser confirmado só após o Pan-Americano.
A informação é de Mario Vazquez Raña, presidente da Odepa, entidade que gerencia o esporte olímpico nas Américas.
Por intermédio de Jimena Saldaña, sua assessora, o mexicano afirmou à reportagem da Folha que os EUA só perderão o ouro na prova quando a punição ao velocista Mickey Grimes for oficializada pela Associação Internacional das Federações de Atletismo, a Iaaf.
De acordo com o dirigente, o ouro nos 100 m, prova em que o norte-americano foi flagrado no antidoping, ele perde automaticamente. Já o dos 4 x 100 m, prova disputada três dias depois, apenas quando (e se) for punido.
"É preciso esperar o julgamento, não apenas a suspensão preventiva. Em tese, se ele for absolvido, pode perder o ouro apenas numa prova, aquela em que o antidoping deu positivo."
Mas o próprio Vazquez Raña não acredita nesta hipótese.
"A punição mais branda costuma ser a perda de todas as medalhas da competição (em que o atleta foi pego no exame)."
Apesar de considerar "líquido e certo" que a medalha ficará com o Brasil, o dirigente diz que é preciso esperar todos os trâmites legais.
Só aí o ouro poderá ser entregue para a equipe brasileira nos 4 x 100 m de atletismo, prova em que havia ficado em segundo.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, admitiu que o país terá que esperar a definição do caso. "É um processo que costuma demorar meses. Deve ser concluído só após o Pan", afirmou o dirigente.
Para Eduardo de Rose, chefe da equipe médica da Odepa, não há como a medalha de ouro não ficar com o Brasil. "É só esperar a oficialização (da punição por parte da Iaaf)", declarou. "Embora ela não deva ser grande, porque a efedrina (substância utilizada por Grimes) é apenas um estimulante, não um anabolizante, não tem como ele ficar com os ouros."
Só que, enquanto a punição não vem, o quadro de medalhas do Pan vive um momento curioso.
Enquanto a Odepa apresenta o Brasil ainda com a prata no revezamento, o Copan, o comitê organizador dos Jogos de Santo Domingo, expõe um ouro a mais para os brasileiros e um a menos para os norte-americanos.
Há, portanto, na prática, dois quadros que são ditos oficiais mas com números diferentes. O que vale, no entanto, é o da Odepa, pois se trata do órgão que administra todos os Pans.
Especial
Perfil da delegação brasileira de atletismo
Odepa adia ouro brasileiro no revezamento 4 x 100 m do atletismo
da Folha de S.Paulo, em Santo DomingoO ouro para o Brasil no revezamento 4 x 100 m deve ser confirmado só após o Pan-Americano.
A informação é de Mario Vazquez Raña, presidente da Odepa, entidade que gerencia o esporte olímpico nas Américas.
Por intermédio de Jimena Saldaña, sua assessora, o mexicano afirmou à reportagem da Folha que os EUA só perderão o ouro na prova quando a punição ao velocista Mickey Grimes for oficializada pela Associação Internacional das Federações de Atletismo, a Iaaf.
De acordo com o dirigente, o ouro nos 100 m, prova em que o norte-americano foi flagrado no antidoping, ele perde automaticamente. Já o dos 4 x 100 m, prova disputada três dias depois, apenas quando (e se) for punido.
"É preciso esperar o julgamento, não apenas a suspensão preventiva. Em tese, se ele for absolvido, pode perder o ouro apenas numa prova, aquela em que o antidoping deu positivo."
Mas o próprio Vazquez Raña não acredita nesta hipótese.
"A punição mais branda costuma ser a perda de todas as medalhas da competição (em que o atleta foi pego no exame)."
Apesar de considerar "líquido e certo" que a medalha ficará com o Brasil, o dirigente diz que é preciso esperar todos os trâmites legais.
Só aí o ouro poderá ser entregue para a equipe brasileira nos 4 x 100 m de atletismo, prova em que havia ficado em segundo.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, admitiu que o país terá que esperar a definição do caso. "É um processo que costuma demorar meses. Deve ser concluído só após o Pan", afirmou o dirigente.
Para Eduardo de Rose, chefe da equipe médica da Odepa, não há como a medalha de ouro não ficar com o Brasil. "É só esperar a oficialização (da punição por parte da Iaaf)", declarou. "Embora ela não deva ser grande, porque a efedrina (substância utilizada por Grimes) é apenas um estimulante, não um anabolizante, não tem como ele ficar com os ouros."
Só que, enquanto a punição não vem, o quadro de medalhas do Pan vive um momento curioso.
Enquanto a Odepa apresenta o Brasil ainda com a prata no revezamento, o Copan, o comitê organizador dos Jogos de Santo Domingo, expõe um ouro a mais para os brasileiros e um a menos para os norte-americanos.
Há, portanto, na prática, dois quadros que são ditos oficiais mas com números diferentes. O que vale, no entanto, é o da Odepa, pois se trata do órgão que administra todos os Pans.
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