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18/08/2003
-
00h38
da Folha de S.Paulo
Após desapontar no Pan-2003, a seleção feminina tenta alcançar nesta segunda no Mundial de Anaheim (EUA), um feito inédito para a ginástica artística brasileira: classificar uma equipe para a Olimpíada.
Com um investimento nunca visto antes (R$ 350 mil), participação recorde em torneios internacionais (16 nos últimos dois anos), maior tempo de treino em conjunto (oito meses) e até patrocínio (Coca-Cola), a seleção tem a melhor chance para emplacar suas seis atletas em Atenas-2004.
Ao todo, 34 países participam da disputa por equipes, que classificará as 12 primeiras para a Olimpíada -do 13º ao 18º lugar, a seleção garante vaga de duas ginastas.
"É a hora de provar que há muito mais do que foi mostrado no Pan. O Mundial não representa mais uma chance, e sim a única de fazer valer quatro anos de projeto. É impensável não ficar nem entre as 18 primeiras", diz Eliane Martins, que dirige o comitê técnico de ginástica feminina na CBG.
Para as ginastas, mais do que mostrar o que sabem, a árdua tarefa será superar a pressão pelo resultado e problemas pessoais diante de rivais qualificadas, como Svetlana Khorkina, Anna Pavlova e Elena Gomez, que já bateram as brasileiras neste ano.
"O Mundial é o nosso maior obstáculo por causa do nervosismo. Mas mostraremos que estamos no ritmo", afirma Daiane dos Santos, que, além de mostrar seu duplo twist carpado (movimento, que ela diz ser exclusivo, no qual executa um mortal com meia-volta e dois giros no ar), tenta se reabilitar após uma artroscopia no joelho e a má atuação no Pan.
Se Daiane diz que está 100%, Daniele Hypólito, 18, estrela da seleção, também alega estar recuperada das dores que a tiraram da prova de solo no Pan. "É uma missão das mais difíceis, mas lutaremos para realizar esse sonho."
A pressão afeta ainda Laís Souza, Caroline Molinari e Ana Paula Rodrigues, que estréiam em um Mundial Pré-Olímpico, assim como metade do time masculino, que tentava sua sorte no torneio até a noite deste domingo.
Brasileiras tentam façanha no Mundial de ginástica artística
CRISTIANO CIPRIANO POMBOda Folha de S.Paulo
Após desapontar no Pan-2003, a seleção feminina tenta alcançar nesta segunda no Mundial de Anaheim (EUA), um feito inédito para a ginástica artística brasileira: classificar uma equipe para a Olimpíada.
Com um investimento nunca visto antes (R$ 350 mil), participação recorde em torneios internacionais (16 nos últimos dois anos), maior tempo de treino em conjunto (oito meses) e até patrocínio (Coca-Cola), a seleção tem a melhor chance para emplacar suas seis atletas em Atenas-2004.
Ao todo, 34 países participam da disputa por equipes, que classificará as 12 primeiras para a Olimpíada -do 13º ao 18º lugar, a seleção garante vaga de duas ginastas.
"É a hora de provar que há muito mais do que foi mostrado no Pan. O Mundial não representa mais uma chance, e sim a única de fazer valer quatro anos de projeto. É impensável não ficar nem entre as 18 primeiras", diz Eliane Martins, que dirige o comitê técnico de ginástica feminina na CBG.
Para as ginastas, mais do que mostrar o que sabem, a árdua tarefa será superar a pressão pelo resultado e problemas pessoais diante de rivais qualificadas, como Svetlana Khorkina, Anna Pavlova e Elena Gomez, que já bateram as brasileiras neste ano.
"O Mundial é o nosso maior obstáculo por causa do nervosismo. Mas mostraremos que estamos no ritmo", afirma Daiane dos Santos, que, além de mostrar seu duplo twist carpado (movimento, que ela diz ser exclusivo, no qual executa um mortal com meia-volta e dois giros no ar), tenta se reabilitar após uma artroscopia no joelho e a má atuação no Pan.
Se Daiane diz que está 100%, Daniele Hypólito, 18, estrela da seleção, também alega estar recuperada das dores que a tiraram da prova de solo no Pan. "É uma missão das mais difíceis, mas lutaremos para realizar esse sonho."
A pressão afeta ainda Laís Souza, Caroline Molinari e Ana Paula Rodrigues, que estréiam em um Mundial Pré-Olímpico, assim como metade do time masculino, que tentava sua sorte no torneio até a noite deste domingo.
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