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10/09/2003
-
07h00
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Manaus
A partir desta quarta-feira, quando faz seu primeiro jogo como mandante nas eliminatórias, a seleção brasileira começa a enfrentar um desafio que promete a atormentar.
Para Carlos Alberto Parreira e parte dos jogadores, o Equador, assim como os outros rivais sul-americanos que visitarem o Brasil, irá apostar na retranca absoluta para sair com um bom resultado de Manaus.
Na Copa das Confederações, quando caiu logo na primeira fase do certame, Parreira relacionou o fiasco com a feroz marcação de até dez adversários.
"Não é só o Equador. Todos que jogam contra o Brasil atuam dessa forma", afirma o treinador, que pede jogadas de penetração para os atletas e paciência para a torcida para furar o bloqueio da equipe adversária, que esteve na última Copa e estreou com vitória, diante na Venezuela, nas eliminatórias para 2006.
Na edição passada do qualificatório, o Brasil muitas vezes sofreu para marcar gols em casa. Contra Peru e Uruguai, o time marcou só uma vez e acabou apenas empatando. Assim, Parreira, por enquanto, está mais preocupado com a conquista dos três pontos no que uma vitória por uma larga diferença de gols.
Além do trabalho para furar a retranca rival, a seleção ainda precisa se preocupar com os contra-ataques dos equatorianos, que marcaram três gols em dois jogos contra os brasileiros no qualificatório para a Copa-2002.
"Precisamos ter muita atenção com isso [os contra-ataques]", diz o lateral-direito Cafu. O capitão do time também vê como normal o predomínio das ações da equipe pelo lado esquerdo no jogo contra a Colômbia. "Em alguns jogos teremos mais jogadas pela esquerda, e em outros pela direita", afirma o milanista.
Mesmo se o Equador apareça pouco ano ataque, o goleiro Dida promete não perder o ritmo e eventualmente falhar. "Quando sou pouco exigido, também estou preparado", diz ele.
Na contramão de seu treinador na seleção e dos companheiros de equipe, o lateral-esquerdo Roberto Carlos não prevê o Equador na retranca no Vivaldo Lima.
"O Equador não vai só se defender. Conheço seu técnico e sei que ele gosta de times ofensivos", afirmou o jogador do Real Madrid.
Depois da partida desta quarta, o Brasil só volta a campo pelas eliminatórias em novembro. Como agora, irá fazer dois jogos na sequência --contra Peru, em Lima, e Uruguai, em Curitiba.
NA TV - Brasil x Equador, ao vivo, às 22h, na Globo.
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson, Gilberto Silva, Zé Roberto e Ronaldinho; Rivaldo e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
EQUADOR
Ceballos; De la Cruz, Hurtado, Espinosa e Reasco (Fricson Jorge); Obregón, Ayovi, Méndez, E. Tenorio e Chalá; Carlos Tenorio
Técnico: Hernán Darío Gómez
Local: estádio Vivaldo Lima, em Manaus
Horário: 22h (de Brasília)
Juiz: Luis Vladimir Solórzano (VEN)
Especial
Eliminatórias
Em casa, só retranca atormenta a seleção nas eliminatórias
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da Folha de S.Paulo, em Manaus
A partir desta quarta-feira, quando faz seu primeiro jogo como mandante nas eliminatórias, a seleção brasileira começa a enfrentar um desafio que promete a atormentar.
Para Carlos Alberto Parreira e parte dos jogadores, o Equador, assim como os outros rivais sul-americanos que visitarem o Brasil, irá apostar na retranca absoluta para sair com um bom resultado de Manaus.
Na Copa das Confederações, quando caiu logo na primeira fase do certame, Parreira relacionou o fiasco com a feroz marcação de até dez adversários.
"Não é só o Equador. Todos que jogam contra o Brasil atuam dessa forma", afirma o treinador, que pede jogadas de penetração para os atletas e paciência para a torcida para furar o bloqueio da equipe adversária, que esteve na última Copa e estreou com vitória, diante na Venezuela, nas eliminatórias para 2006.
Na edição passada do qualificatório, o Brasil muitas vezes sofreu para marcar gols em casa. Contra Peru e Uruguai, o time marcou só uma vez e acabou apenas empatando. Assim, Parreira, por enquanto, está mais preocupado com a conquista dos três pontos no que uma vitória por uma larga diferença de gols.
Além do trabalho para furar a retranca rival, a seleção ainda precisa se preocupar com os contra-ataques dos equatorianos, que marcaram três gols em dois jogos contra os brasileiros no qualificatório para a Copa-2002.
"Precisamos ter muita atenção com isso [os contra-ataques]", diz o lateral-direito Cafu. O capitão do time também vê como normal o predomínio das ações da equipe pelo lado esquerdo no jogo contra a Colômbia. "Em alguns jogos teremos mais jogadas pela esquerda, e em outros pela direita", afirma o milanista.
Mesmo se o Equador apareça pouco ano ataque, o goleiro Dida promete não perder o ritmo e eventualmente falhar. "Quando sou pouco exigido, também estou preparado", diz ele.
Na contramão de seu treinador na seleção e dos companheiros de equipe, o lateral-esquerdo Roberto Carlos não prevê o Equador na retranca no Vivaldo Lima.
"O Equador não vai só se defender. Conheço seu técnico e sei que ele gosta de times ofensivos", afirmou o jogador do Real Madrid.
Depois da partida desta quarta, o Brasil só volta a campo pelas eliminatórias em novembro. Como agora, irá fazer dois jogos na sequência --contra Peru, em Lima, e Uruguai, em Curitiba.
NA TV - Brasil x Equador, ao vivo, às 22h, na Globo.
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson, Gilberto Silva, Zé Roberto e Ronaldinho; Rivaldo e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
EQUADOR
Ceballos; De la Cruz, Hurtado, Espinosa e Reasco (Fricson Jorge); Obregón, Ayovi, Méndez, E. Tenorio e Chalá; Carlos Tenorio
Técnico: Hernán Darío Gómez
Local: estádio Vivaldo Lima, em Manaus
Horário: 22h (de Brasília)
Juiz: Luis Vladimir Solórzano (VEN)
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