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10/09/2003
-
23h48
da Folha Online
Mesmo sem convencer, a seleção brasileira venceu o Equador por um magro 1 a 0, nesta quarta-feira, em Manaus (AM), pela segunda rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2006, e assumiu a liderança isolada do classificatório, com seis pontos.
A equipe de Carlos Alberto Parreira não repetiu a boa atuação da estréia contra os colombianos, quando ganhou por 2 a 1, em Barranquilla, e não conseguiu furar a retranca do rival, que jogou fechado mesmo com a desvantagem no placar.
Jogando pela primeira vez em um Estado nortista em eliminatórias, o Brasil manteve a escrita de ser a única seleção do continente que jamais perdeu pela competição jogando em casa. Contra os equatorianos, fez sua 28ª partida como local e somou sua 23ª vitória.
A equipe também permaneceu grande parte do jogo com 11 jogadores que atuam em clubes do exterior, situação inédita na história da equipe em jogos válidos em fases classificatórias ou finais de Copa do Mundo.
Somente aos 17min do segundo tempo, quando Parreira colocou em campo o meia Renato, do Santos, no lugar de Emerson (Roma), é que a seleção passou contar com um atleta que atua no futebol do país.
O Brasil não fez um bom primeiro tempo e chegou apenas duas vezes com perigo ao gol do Ceballos. Na primeira delas, aos 13min, após cruzamento do lateral Roberto Carlos, Ronaldinho dividiu com um adversário e a bola entrou.
Após o gol, a equipe de Parreira só voltou a assustar o goleiro equatoriano no final da etapa inicial, aos 45min. O atacante Ronaldo fez ótimo passe para a entrada de Rivaldo na área, mas o meia-atacante acabou finalizando por cima.
No segundo tempo, o primeiro lance de perigo foi criado pela equipe comandada por Hernán Darío Gómez. Logo aos 2min, Méndez arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Dida a fazer um defesa difícil.
Os visitantes poderiam ter chegado ao empate aos 6min, quando o lateral Reasco foi derrubado por Roque Júnior na área brasileira, mas o juiz venezuelano Luis Solórzano nada marcou e ainda deu cartão amarelo para o equatoriano.
O Brasil teve ótima chance para ampliar aos 23min. Kaká, que entrou no lugar de Ronaldinho, arrancou pela esquerda e serviu Ronaldo, livre, na área, mas o atacante chutou em cima de Ceballos. No rebote, Rivaldo finalizou por cima.
Parreira fez ainda mais uma substituição --tirou Rivaldo e colocou o cruzeirense Alex--, mas, apesar de ter pressionado nos últimos minutos, a equipe brasileira não conseguiu chegar ao segundo gol para a decepção da torcida amazonense.
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson (Renato), Gilberto Silva, Zé Roberto e Ronaldinho (Kaká); Rivaldo (Alex) e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
EQUADOR
Ceballos; De la Cruz, Hurtado, Espinosa e Reasco; Obregón, Ayovi, Méndez, Edwin Tenorio e Chalá; Carlos Tenorio (Otilino Tenorio)
Técnico: Hernán Darío Gómez
Local: estádio Vivaldo Lima, em Manaus
Juiz: Luis Vladimir Solórzano (VEN)
Cartões amarelos: Ayovi e Reasco (E)
Gol: Ronaldinho, aos 13min do primeiro tempo
Especial
Eliminatórias
Sem convencer, Brasil vence o Equador e assume liderança nas eliminatórias
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Mesmo sem convencer, a seleção brasileira venceu o Equador por um magro 1 a 0, nesta quarta-feira, em Manaus (AM), pela segunda rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2006, e assumiu a liderança isolada do classificatório, com seis pontos.
A equipe de Carlos Alberto Parreira não repetiu a boa atuação da estréia contra os colombianos, quando ganhou por 2 a 1, em Barranquilla, e não conseguiu furar a retranca do rival, que jogou fechado mesmo com a desvantagem no placar.
Jogando pela primeira vez em um Estado nortista em eliminatórias, o Brasil manteve a escrita de ser a única seleção do continente que jamais perdeu pela competição jogando em casa. Contra os equatorianos, fez sua 28ª partida como local e somou sua 23ª vitória.
A equipe também permaneceu grande parte do jogo com 11 jogadores que atuam em clubes do exterior, situação inédita na história da equipe em jogos válidos em fases classificatórias ou finais de Copa do Mundo.
Somente aos 17min do segundo tempo, quando Parreira colocou em campo o meia Renato, do Santos, no lugar de Emerson (Roma), é que a seleção passou contar com um atleta que atua no futebol do país.
O Brasil não fez um bom primeiro tempo e chegou apenas duas vezes com perigo ao gol do Ceballos. Na primeira delas, aos 13min, após cruzamento do lateral Roberto Carlos, Ronaldinho dividiu com um adversário e a bola entrou.
Após o gol, a equipe de Parreira só voltou a assustar o goleiro equatoriano no final da etapa inicial, aos 45min. O atacante Ronaldo fez ótimo passe para a entrada de Rivaldo na área, mas o meia-atacante acabou finalizando por cima.
No segundo tempo, o primeiro lance de perigo foi criado pela equipe comandada por Hernán Darío Gómez. Logo aos 2min, Méndez arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Dida a fazer um defesa difícil.
Os visitantes poderiam ter chegado ao empate aos 6min, quando o lateral Reasco foi derrubado por Roque Júnior na área brasileira, mas o juiz venezuelano Luis Solórzano nada marcou e ainda deu cartão amarelo para o equatoriano.
O Brasil teve ótima chance para ampliar aos 23min. Kaká, que entrou no lugar de Ronaldinho, arrancou pela esquerda e serviu Ronaldo, livre, na área, mas o atacante chutou em cima de Ceballos. No rebote, Rivaldo finalizou por cima.
Parreira fez ainda mais uma substituição --tirou Rivaldo e colocou o cruzeirense Alex--, mas, apesar de ter pressionado nos últimos minutos, a equipe brasileira não conseguiu chegar ao segundo gol para a decepção da torcida amazonense.
BRASIL
Dida; Cafu, Lúcio, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson (Renato), Gilberto Silva, Zé Roberto e Ronaldinho (Kaká); Rivaldo (Alex) e Ronaldo
Técnico: Carlos Alberto Parreira
EQUADOR
Ceballos; De la Cruz, Hurtado, Espinosa e Reasco; Obregón, Ayovi, Méndez, Edwin Tenorio e Chalá; Carlos Tenorio (Otilino Tenorio)
Técnico: Hernán Darío Gómez
Local: estádio Vivaldo Lima, em Manaus
Juiz: Luis Vladimir Solórzano (VEN)
Cartões amarelos: Ayovi e Reasco (E)
Gol: Ronaldinho, aos 13min do primeiro tempo
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