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18/11/2009 - 09h19

G7 prepara reencontro na Copa do Mundo da África do Sul

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da Folha de S.Paulo

Nos seis jogos que fecham as eliminatórias para a Copa de 2010, dois países que estão na lista dos campeões do torneio entram nas melhores condições. França e Uruguai venceram seus duelos de ida por 1 a 0 como visitantes e precisam só de um empate em casa para fechar o G7 da bola no Mundial.

Alemanha, Argentina, Brasil, Inglaterra e Itália já estão garantidas na primeira Copa na África. Esses cinco campeões, em maior ou menor grau, superaram algumas críticas e certa desconfiança no longo caminho para a África do Sul.

Franceses e uruguaios penaram mais do que esperavam e foram para a repescagem. Na teoria, não tinham compromissos fáceis. Enquanto a França caiu no sorteio contra a Irlanda, time de boa defesa e com alguns jogadores de destaque na liga inglesa, o Uruguai viu um adversário da Concacaf (não mais da Oceania) no playoff.

Mesmo sem empolgar sob o comando do técnico Raymond Domenech, criticado por muitos em seu país, a França triunfou com gol de Anelka e chega forte no Stade de France para selar sua terceira classificação para torneios importantes com o atual treinador --duas Copas do Mundo e uma Eurocopa.

"Conhecemos os irlandeses, não renunciarão", disse Domenech, que tem procurado mesclar na seleção jovens, como Benzema e Lloris, com veteranos, como Henry e Anelka.

Após a vitória francesa, Keith Andrews, jogador irlandês, deu a entender que Diarra já havia cantado vitória no confronto, o que gerou atrito entre atletas.

"As palavras [de Diarra] pareceram pouco respeitosas, não só a mim, mas a todos. Perdi um pouco a calma", disse Andrews.

"Um jogador francês famoso insultou meus jogadores e isso me surpreendeu", afirmou o experiente técnico italiano da Irlanda, Giovanni Trapattoni.

A França não terá Abidal, Toulalan e Diaby, lesionados.

Já em Montevidéu o Uruguai voltará a pisar em um gramado natural, já que dobrou a Costa Rica com gol de Lugano em piso sintético. O time da Concacaf classifica um possível triunfo como um "Centenariazo", referência ao "Maracanazo", épico triunfo da seleção uruguaia em 1950 contra o Brasil.

"Meu pai falou comigo e disse: 'Eu estava no Maracanã em 1950, agora quero uma felicidade'. Vou buscar o 'Centenariazo' a pedido do meu pai'", disse Renê Simões, que pode ser, com a Costa Rica, mais um técnico brasileiro na Copa --além de Dunga, Carlos Alberto Parreira está na África do Sul.

"A primeira coisa que é preciso saber é que se pode. Com o 1 a 0 [na ida], não se acabou, estamos dentro e vamos jogar. Tenho confiança na equipe e não tenho dúvida de que podemos alcançar o objetivo", falou Simões, famoso por motivar atletas com histórias e parábolas.

Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, disse que seu time não defenderá a vantagem adquirida fora de casa e atacará desde o início. "Vamos sair para ganhar porque é a única forma de assegurar o objetivo final", disse ele, que tenta conter a euforia de seus conterrâneos com a Copa.

"As coisas não se conseguem só com uma expressão de desejo. Não conseguimos a classificação ainda. É momento de se concentrar na partida. A Costa Rica mostrou boa técnica e caráter", afirmou Tabárez.

 

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