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19/10/2000
-
14h13
da Folha Online
Ao lado do coordenador técnico da seleção, Antônio Lopes, e do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, o técnico Emerson Leão foi anunciado, hoje, como o novo técnico da seleção brasileira de futebol, em entrevista coletiva na sede da entidade, no centro do Rio.
Leão, que dirige o Sport, seguirá no comando da equipe pernambucana até o final da Copa João Havelange e só depois passará a comandar com exclusividade a seleção. Ele irá repetir o ex-técnico Wanderley Luxemburgo, que em 1998 acumulou o cargo com a direção do Corinthians, inclusive levando o clube paulista à conquista do Brasileiro daquele ano.
A estréia do novo treinador será no próximo dia 15, na abertura do returno das eliminatórias da Copa, contra a Colômbia, no Morumbi. Até lá, Leão deverá acertar os membros da comissão técnica, que ainda não foram definidos.
Depois das recusas de Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e Oswaldo Oliveira, o coordenador Lopes justificou a convocação de Leão na grande experiência do treinador como jogador.
Leão disputou quatro Copas do Mundo no gol da seleção brasileira _foi titular em 74 e 78 e reserva em 70 e 86_, antes de se tornar técnico do Sport em 1987.
"Ele tem uma enorme experiência como jogador da seleção brasileira em Copas do Mundo e fez grandes trabalhos em todos os clubes em que passou como técnico, sempre conquistando títulos", disse Lopes.
Lopes exercerá um papel de homem de ligação entre a diretoria da CBF e o comando da comissão técnica. Ao lado de Leão, discutirá os nomes dos membros da comissão, jogadores a serem convocados e irá influir até na tática que a equipe irá adotar.
Com tanto poder nas mãos, esperava-se que o treinador escolhido fosse um nome menos polêmico que o de Leão.
Desde os tempos de goleiro, Leão sempre se destacou pela personalidade forte. Peitou diretores, companheiros e técnicos e cravou seu estilo contestador.
Como técnico, não alterou seu perfil. Comprou brigas com dirigentes, jornalistas e árbitros, sempre na defesa de seus times. Conquistou alguns títulos e muito respeito, tornando-se um dos nomes cotados para a seleção, mas sempre correndo por fora.
Lopes não teme a fama de briguento do novo treinador. "Leão é meu amigo há 22 anos. Sempre tivemos uma boa relação e tenho certeza de que não teremos conflitos".
Vote na enquete sobre a escolha do novo treinador da seleção
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Leão, que dirige o Sport, seguirá no comando da equipe pernambucana até o final da Copa João Havelange e só depois passará a comandar com exclusividade a seleção. Ele irá repetir o ex-técnico Wanderley Luxemburgo, que em 1998 acumulou o cargo com a direção do Corinthians, inclusive levando o clube paulista à conquista do Brasileiro daquele ano.
A estréia do novo treinador será no próximo dia 15, na abertura do returno das eliminatórias da Copa, contra a Colômbia, no Morumbi. Até lá, Leão deverá acertar os membros da comissão técnica, que ainda não foram definidos.
Depois das recusas de Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e Oswaldo Oliveira, o coordenador Lopes justificou a convocação de Leão na grande experiência do treinador como jogador.
Leão disputou quatro Copas do Mundo no gol da seleção brasileira _foi titular em 74 e 78 e reserva em 70 e 86_, antes de se tornar técnico do Sport em 1987.
"Ele tem uma enorme experiência como jogador da seleção brasileira em Copas do Mundo e fez grandes trabalhos em todos os clubes em que passou como técnico, sempre conquistando títulos", disse Lopes.
Lopes exercerá um papel de homem de ligação entre a diretoria da CBF e o comando da comissão técnica. Ao lado de Leão, discutirá os nomes dos membros da comissão, jogadores a serem convocados e irá influir até na tática que a equipe irá adotar.
Com tanto poder nas mãos, esperava-se que o treinador escolhido fosse um nome menos polêmico que o de Leão.
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Como técnico, não alterou seu perfil. Comprou brigas com dirigentes, jornalistas e árbitros, sempre na defesa de seus times. Conquistou alguns títulos e muito respeito, tornando-se um dos nomes cotados para a seleção, mas sempre correndo por fora.
Lopes não teme a fama de briguento do novo treinador. "Leão é meu amigo há 22 anos. Sempre tivemos uma boa relação e tenho certeza de que não teremos conflitos".
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