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09/10/2003 - 22h52

Técnico do Palmeiras não permite comemorações exageradas

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do Agora São Paulo

O técnico do Palmeiras, Jair Picerni, proibiu os jogadores de comemorarem seus gols com enfeites.

O treinador teme que atitudes como a de Diego Souza, Vágner e Edmílson, que colocaram máscaras de porquinhos para comemorar um gol sobre o Brasiliense, na última terça-feira, sejam encaradas como provocação pelos jogadores adversários e os motivem ainda mais nos duelos contra o Palmeiras.

Para que novas manifestações dos garotos não voltem a acontecer, Jair Picerni conversou com os jogadores e os proibiu de usar enfeites na hora de festejar. Ensaiar passinhos coreografados, por enquanto, está liberado.

"Algumas equipes podem até se sentir provocadas. Vamos inventar outras coisas mais agradáveis", prometeu Vágner.

O aviso veio na hora certa, pois os três artilheiros palmeirenses planejavam usar novas máscaras na partida de sábado, contra o Sport, em Recife (PE). "O Jair chegou a dizer que logo a gente ia usar máscara de Feiticeira e Tiazinha. E ele não queria isso", comentou Vágner, artilheiro do time na Série B com 14 gols.

Outros jogadores do time do Parque Antarctica parecem ter aprovado a atitude. É o caso de Magrão, que emitiu sua opinião sem falar diretamente sobre o assunto. "O momento é de concentração total. Sem confusão, sem tumulto aqui dentro do clube e com respeito a todos os adversários", discursou o palmeirense.

Quando teve de dar sua opinião sobre a proibição do técnico, Magrão, que nunca comemorou um gol com gracinhas, saiu de fininho. "Foi o Jair quem falou sobre isso e eu não vou me meter. Isso é coisa dele com a garotada. Não quero que isso se transforme em mais uma polêmica dentro do Palmeiras."

Comemorar gols com máscaras e coreografias não é exatamente uma novidade para os torcedores palmeirenses. O atacante Paulo Nunes gostava de preparar surpresas para festejar quando balançava as redes. Chegou até a usar uma máscara negra, em homenagem à personagem Tiazinha, interpretada pela atriz Suzana Alves, que desfilava por programas de auditório trajando apenas lingeries.

Outro atacante que também aprontou das suas foi Viola. Quando vestia a camisa do Corinthians, imitou um porco em um clássico contra o Palmeiras, depois de deixar a sua marca. No Parque Antarctica, o atacante Viola teve uma passagem mais discreta e não teve tantas oportunidades para mostrar sua habilidade com dancinhas e máscaras. Nem com a bola.

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