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12/10/2003 - 19h17

Regulamento da F-1 produz "filhotes" para o futuro

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FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo

Um novo regulamento, uma geração de pilotos promissores, equipes grandes voltando a trabalhar bem. A mistura desses três elementos produziu o campeonato de F-1 mais emocionante, apertado e imprevisível desde 1999.

O Mundial 2003 vai ficar lembrado para sempre, nessa ordem, pelo histórico hexacampeonato de Michael Schumacher e pelo quinto título seguido da Ferrari.

Mas será lembrado também por algumas cenas memoráveis, que começam a dar o tom do futuro. E o futuro começa com Kimi Raikkonen. Aos 23 anos, com apenas três temporadas na categoria, o finlandês conseguiu levar a luta pelo título até o último GP.

Foi, para ele, um ano inesquecível. Em março, na Malásia, venceu pela primeira vez na categoria e, também uma novidade, assumiu a liderança do Mundial, que segurou até o Canadá, em junho.

No entanto, a cena mais emblemática produzida pela nova geração leva a assinatura de Fernando Alonso: transformou Schumacher em retardatário na Hungria, prova que venceu, tornando-se, aos 22 anos e 26 dias, o mais jovem vencedor da história da F-1.

O campeonato teve outras revelações. Como Mark Webber, que ofuscou Antonio Pizzonia na Jaguar, contribuindo para a demissão do brasileiro, e Cristiano da Matta, que se adaptou com facilidade à F-1 após anos de vivência no automobilismo dos EUA.

Não bastaria, porém, apenas o talento desses pilotos. O regulamento idealizado por Max Mosley, presidente da FIA (entidade máxima do automobilismo) desempenhou papel fundamental para o equilíbrio do Mundial.

Não fosse o novo sistema de pontuação, que reduziu o peso da vitória e distribuiu pontos a mais pilotos, e Schumacher já teria sido hexa em Indianápolis, há duas semanas. Pelo regulamento antigo, ele teria encerrado a fatura com dez pontos de vantagem sobre Raikkonen, em vez de dois.

Desde 1999, quando Mika Hakkkinen bateu Eddie Irvine por 76 a 74, a F-1 não via um resultado tão apertado na tabela.

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