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18/11/2003
-
20h17
da Folha de S.Paulo
Desfalcada das principais tenistas da atualidade, a Fed Cup inicia nesta quarta-feira a disputa das semifinais com os holofotes voltados para uma veterana: Martina Navratilova, 47.
Tcheca com cidadania americana desde 1981, ela defende os EUA contra a Bélgica jogando duplas ao lado de Lisa Raymond.
Invicta há 37 partidas (17 em duplas) na versão feminina da Copa Davis, Navratilova diz estar surpresa em fazer parte da equipe, a mais vitoriosa da história da competição com 17 títulos.
"No US Open, eu encontrei Billie Jean King (capitã da equipe americana) e disse: 'Billie, quero que você saiba que estou disponível para a Fed Cup'. Mas nunca pensei que seria escolhida, pelo menos não agora", afirmou a tenista, que disputou a competição pela última vez em 1995.
Ela conseguiu aproveitar os desfalques da equipe: Serena e Venus Williams, Lindsay Davenport e Monica Seles, contundidas.
"Quando quatro ou cinco das top ten são americanas, você não pensa em si mesmo como uma possibilidade", afirmou Navratilova, sexta no ranking de duplas.
"Mas, quando várias delas não estão em ação, você sente suas chances aumentarem", afirmou a canhota, que encerrou a carreira em 1994 como a tenista mais vitoriosa do tênis: foram 167 títulos em simples e 165 em duplas.
Há três anos, voltou às quadras e a ser campeã. Neste ano, venceu sete torneios, incluindo o de duplas mistas do Aberto da Austrália e de Wimbledon, tornando-se a mais velha tenista a vencer um torneio de Grand Slam.
Mesmo com uma equipe B --Meghann Shaughnessy (17º do ranking), Raymond (28º) e Alexandra Stevenson (82º)--, os EUA são os favoritos na disputa por uma vaga na decisão.
A Bélgica joga sem suas duas estrelas, as líderes do ranking Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters.
Logo depois que Moscou foi escolhida para abrigar as finais da Fed Cup em detrimento da Bélgica, Clijsters desistiu de disputar a competição alegando cansaço.
"Lamentamos que as irmãs Williams, Kim e Justine não possam jogar as finais da Fed Cup, mas a competição tem seu próprio valor", afirmou o presidente da Federação Internacional de Tênis, Francesco Ricci Bitti.
Navratilova concorda com o dirigente. "Isso [a ausência das tenistas top] não afeta a credibilidade do evento. Você não terá as estrelas, mas as pessoas estarão lá para torcerem pelo seu país."
Com isso, a equipe belga será formada por Els Callens (74º do ranking), Caroline Maes (254º), Elke Clijsters (437º) e Kirsten Flipkens (375º). Sendo que as três últimas têm menos da metade da idade de Navratilova. "Pelo menos no papel, somos favoritas, mas na Fed Cup coisas estranhas acontecem", disse a americana.
A outra semifinal, que também será disputada em Moscou, reúne russas e francesas.
A definição dos finalistas acontece nesta quarta-feira com dois jogos de simples, e quinta, com duas partidas de simples e uma de duplas. A decisão da Fed Cup está marcada para sábado e domingo.
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Fed Cup de tênis vê retorno de Martina Navratilova, 47
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Desfalcada das principais tenistas da atualidade, a Fed Cup inicia nesta quarta-feira a disputa das semifinais com os holofotes voltados para uma veterana: Martina Navratilova, 47.
Tcheca com cidadania americana desde 1981, ela defende os EUA contra a Bélgica jogando duplas ao lado de Lisa Raymond.
Invicta há 37 partidas (17 em duplas) na versão feminina da Copa Davis, Navratilova diz estar surpresa em fazer parte da equipe, a mais vitoriosa da história da competição com 17 títulos.
"No US Open, eu encontrei Billie Jean King (capitã da equipe americana) e disse: 'Billie, quero que você saiba que estou disponível para a Fed Cup'. Mas nunca pensei que seria escolhida, pelo menos não agora", afirmou a tenista, que disputou a competição pela última vez em 1995.
Ela conseguiu aproveitar os desfalques da equipe: Serena e Venus Williams, Lindsay Davenport e Monica Seles, contundidas.
"Quando quatro ou cinco das top ten são americanas, você não pensa em si mesmo como uma possibilidade", afirmou Navratilova, sexta no ranking de duplas.
"Mas, quando várias delas não estão em ação, você sente suas chances aumentarem", afirmou a canhota, que encerrou a carreira em 1994 como a tenista mais vitoriosa do tênis: foram 167 títulos em simples e 165 em duplas.
Há três anos, voltou às quadras e a ser campeã. Neste ano, venceu sete torneios, incluindo o de duplas mistas do Aberto da Austrália e de Wimbledon, tornando-se a mais velha tenista a vencer um torneio de Grand Slam.
Mesmo com uma equipe B --Meghann Shaughnessy (17º do ranking), Raymond (28º) e Alexandra Stevenson (82º)--, os EUA são os favoritos na disputa por uma vaga na decisão.
A Bélgica joga sem suas duas estrelas, as líderes do ranking Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters.
Logo depois que Moscou foi escolhida para abrigar as finais da Fed Cup em detrimento da Bélgica, Clijsters desistiu de disputar a competição alegando cansaço.
"Lamentamos que as irmãs Williams, Kim e Justine não possam jogar as finais da Fed Cup, mas a competição tem seu próprio valor", afirmou o presidente da Federação Internacional de Tênis, Francesco Ricci Bitti.
Navratilova concorda com o dirigente. "Isso [a ausência das tenistas top] não afeta a credibilidade do evento. Você não terá as estrelas, mas as pessoas estarão lá para torcerem pelo seu país."
Com isso, a equipe belga será formada por Els Callens (74º do ranking), Caroline Maes (254º), Elke Clijsters (437º) e Kirsten Flipkens (375º). Sendo que as três últimas têm menos da metade da idade de Navratilova. "Pelo menos no papel, somos favoritas, mas na Fed Cup coisas estranhas acontecem", disse a americana.
A outra semifinal, que também será disputada em Moscou, reúne russas e francesas.
A definição dos finalistas acontece nesta quarta-feira com dois jogos de simples, e quinta, com duas partidas de simples e uma de duplas. A decisão da Fed Cup está marcada para sábado e domingo.
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