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26/11/2003
-
18h44
da Folha de S.Paulo
Dois títulos, incluindo o do Masters Series de Indian Wells, uma final e aproveitamento de 78,2%, o quinto melhor em 2003.
A campanha deixaria feliz a maioria dos tenistas que disputam o circuito da ATP, mas foi decepcionante para Lleyton Hewitt, principalmente pelo que ele conquistou nos dois últimos anos.
O australiano terminou 2001 e 2002 no topo do ranking e teve aproveitamento de 80,2% e 81,6% respectivamente, mas com um número muito maior de jogos.
Quinta-feira, a partir das 22h (horário de Brasília), em Melbourne, na decisão da Copa Davis, contra os espanhóis, Hewitt, 22, tem a chance de minimizar a má impressão causada pela queda de produção nesta temporada.
Após ficar no topo do ranking ininterruptamente desde 19 de novembro de 2001, o australiano perdeu a posição em junho ao cair nas quartas-de-final em Queen´s, torneio que ele havia vencido nos três últimos anos.
O grande vexame da temporada aconteceu no torneio seguinte. Atual campeão, Hewitt foi eliminado na estréia de Wimbledon.
Foi a primeira vez na Era Aberta (desde 1968) que um tenista perdeu a estréia na defesa do título do mais tradicional torneio do mundo. Seu algoz foi o desconhecido croata Ivo Karlovic, então 203º do ranking, que disputava o primeiro jogo de Grand Slam da carreira.
No principal torneio entre países do tênis, porém, Hewitt teve uma atuação impecável.
Venceu suas cinco partidas na temporada, inclusive contra o suíço Roger Federer, tenista que mais títulos conquistou e mais partidas venceu em 2003, na semifinal. O triunfo selou a passagem da Austrália para a decisão.
O australiano decidiu, então, apostar suas fichas na Davis. Não joga oficialmente desde o confronto com Federer em setembro para se preparar para a final.
"Treinei extremamente forte e gastei várias horas em quadra", afirmou Hewitt, que se diz mais fresco que seus adversários.
"Jogar bem durante toda a temporada é duro. Sei muito bem o que o [Juan Carlos] Ferrero e o [Carlos] Moyá estão passando", disse ele sobre os rivais que disputaram o Masters no início do mês.
A ordem das partidas do confronto final ainda não foi definida.
Além de Hewitt, a Austrália conta com Mark Philippoussis nos jogos de simples. As duplas devem ter Todd Woodbridge e Wayne Arthurs contra Alex Corretja e Feliciano Lopez.
Pelo fato de jogar em casa e na grama, os australianos são considerados os favoritos. Mas a situação era a mesma em 2001, contra os franceses, e os anfitriões perderam. A Austrália não vence em casa desde 1986, quando bateu a Suécia na decisão (3 a 2).
Além de tentar o 28º título do torneio e a vingança pela derrota na final de 2000, quando os espanhóis foram campeões pela única vez, a pressão sobre os australianos cresceu com a queda do time local na final do Mundial de rúgbi, encerrado no fim de semana.
Com agências internacionais
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Hewitt quer esquecer 2003 com título da Copa Davis
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Dois títulos, incluindo o do Masters Series de Indian Wells, uma final e aproveitamento de 78,2%, o quinto melhor em 2003.
A campanha deixaria feliz a maioria dos tenistas que disputam o circuito da ATP, mas foi decepcionante para Lleyton Hewitt, principalmente pelo que ele conquistou nos dois últimos anos.
O australiano terminou 2001 e 2002 no topo do ranking e teve aproveitamento de 80,2% e 81,6% respectivamente, mas com um número muito maior de jogos.
Quinta-feira, a partir das 22h (horário de Brasília), em Melbourne, na decisão da Copa Davis, contra os espanhóis, Hewitt, 22, tem a chance de minimizar a má impressão causada pela queda de produção nesta temporada.
Após ficar no topo do ranking ininterruptamente desde 19 de novembro de 2001, o australiano perdeu a posição em junho ao cair nas quartas-de-final em Queen´s, torneio que ele havia vencido nos três últimos anos.
O grande vexame da temporada aconteceu no torneio seguinte. Atual campeão, Hewitt foi eliminado na estréia de Wimbledon.
Foi a primeira vez na Era Aberta (desde 1968) que um tenista perdeu a estréia na defesa do título do mais tradicional torneio do mundo. Seu algoz foi o desconhecido croata Ivo Karlovic, então 203º do ranking, que disputava o primeiro jogo de Grand Slam da carreira.
No principal torneio entre países do tênis, porém, Hewitt teve uma atuação impecável.
Venceu suas cinco partidas na temporada, inclusive contra o suíço Roger Federer, tenista que mais títulos conquistou e mais partidas venceu em 2003, na semifinal. O triunfo selou a passagem da Austrália para a decisão.
O australiano decidiu, então, apostar suas fichas na Davis. Não joga oficialmente desde o confronto com Federer em setembro para se preparar para a final.
"Treinei extremamente forte e gastei várias horas em quadra", afirmou Hewitt, que se diz mais fresco que seus adversários.
"Jogar bem durante toda a temporada é duro. Sei muito bem o que o [Juan Carlos] Ferrero e o [Carlos] Moyá estão passando", disse ele sobre os rivais que disputaram o Masters no início do mês.
A ordem das partidas do confronto final ainda não foi definida.
Além de Hewitt, a Austrália conta com Mark Philippoussis nos jogos de simples. As duplas devem ter Todd Woodbridge e Wayne Arthurs contra Alex Corretja e Feliciano Lopez.
Pelo fato de jogar em casa e na grama, os australianos são considerados os favoritos. Mas a situação era a mesma em 2001, contra os franceses, e os anfitriões perderam. A Austrália não vence em casa desde 1986, quando bateu a Suécia na decisão (3 a 2).
Além de tentar o 28º título do torneio e a vingança pela derrota na final de 2000, quando os espanhóis foram campeões pela única vez, a pressão sobre os australianos cresceu com a queda do time local na final do Mundial de rúgbi, encerrado no fim de semana.
Com agências internacionais
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